Agora foi a vez da BusinessWeek especular sobre a futura geração de iPods nano, afirmando que os aparelhos migrarão para um formato de tela sensível ao toque. O repórter, Cliff Edwards, garante já ter visto um gadget do tipo por aí:
Passeando outro dia por San Francisco, vi um homem mexer e mudar de música num aparelho preto sensível ao toque que se parecia com o iPhone, só que menor. Esse tipo de acontecimento é raro, mas não impossível, uma vez que a Apple constantemente seleciona funcionários para testarem novos produtos antes de lançá-los no mercado.
Diante dos rumores sobre um design mais alto e/ou esticado de iPods nano, Steve Jobs realmente encontra-se num ponto onde precisa tomar uma decisão sobre o restante da linha de iPods, que de uma forma ou de outra precisará acompanhar as inovações proporcionadas pelos iPhones/iPods touch. No mínimo, é evidente que a Apple deseja levar o seu negócio App Store a mais produtos.
Ao mesmo tempo, ela tem que tomar bastante cuidado na concepção e posicionamento dos novos iPods perante outros modelos produzidos por ela mesma, para não permitir que um produto canibalize as vendas do outro. A distinção entre eles — não só em preço — necessita ser bastante clara. O touch, por exemplo, foi o primeiro iPod a permitir entrada de dados (e ainda assim, não foi em sua primeiríssima versão); quem sabe a coisa continue desta forma, com a simples justificativa de que um teclado virtual seria inutilizável numa tela do tamanho do nano.
Enquanto isso, a idéia de um iPhone nano é dada como certa, mas não para o final deste ano — segundo Ben Reitzes, analista da Lehman Brothers —, e sim para a primavera de 2009 (no hemisfério norte; outono, no sul). Ele afirma que a Apple ainda tem muito trabalho pela frente, só em pensar na distribuição do iPhone 3G para 70 países ainda em 2008. E, além disso, especula que “o visual” do possível iPhone nano ainda não teria sido definido pela empresa.
