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Um começo difícil para o BlackBerry Storm

Lançado com toda a pompa e circunstância no final de novembro de 2008 pela Research In Motion, com o claro objetivo de tornar-se o principal concorrente do iPhone  — convenhamos, qualquer celular/smartphone que possua tela sensível ao toque é, nos dias de hoje, imediatamente alçado à posição de iPhone-killer — e a despeito de uma campanha publicitária que já gastou mais de US$100 milhões, o BlackBerry Storm enfrenta alguns problemas sérios dois meses após chegar ao mercado.

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Embora tenha vendido 500 mil unidades em seu mês de estreia — sem dúvida um belíssimo resultado comercial —, o BlackBerry Storm está longe ainda de igualar-se à marca de 2,4 milhões de aparelhos vendidos no lançamento do iPhone 3G.

Parte deste crescimento mais lento deve-se certamente a fatores como críticas negativas da imprensa especializada, problemas com o teclado virtual, certo estranhamento do comportamento da touchscreen e sua revolucionária (?) tecnologia SurePress, a falta de conexão Wi-Fi — presente em aparelhos mais simples, como o BlackBerry Bold —, acelerômetro de resposta mais lenta, se comparado ao do iPhone, e o comportamento errôneo apresentado por alguns softwares nativos do aparelho, nem todos resolvidos com o update de software realizado por seu fabricante há algumas semanas.

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Tais questões se devem, creio eu, a dois fatores básicos: todo o sistema operacional dos aparelhos fabricados pela RIM é otimizado para funcionar — e funciona à perfeição, acreditem — em conjunto com os excelentes teclados QWERTY físicos que a companhia de Ontário produz. O segundo fator complicador foi a pressa para o lançamento de seu novo smartphone, com vistas a aproveitar as vendas dos feriados do Dia de Ação de Graças e, é claro, do Natal, em detrimento a uma maior estabilidade do sistema operacional e seus aplicativos. Para Jim Balsillie, co-chefe executivo da RIM, certos problemas de usabilidade e estabilidade fazem parte de uma “nova realidade”, com o lançamento em massa de smartphones altamente complexos.

Sinceramente, não entendi essa opção da RIM em enveredar pelos caminhos abertos pelo iPhone, afinal, BlackBerries e iPhones são aparelhos distintos para públicos distintos. Se nada se compara à navegação internet móvel trazida pelo aparelho da Apple e não existe, neste mundo, nada melhor para enviar e receber emails e mensagens de texto do que um BlackBerry. Como sempre ensinou a sabedoria popular, cada macaco no seu galho.

[Via: The Wall Street Journal.]

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