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Desenvolva aplicativos para o iPhone em oito passos

SDK do iPhoneSe a oferta de aplicativos na App Store tem crescido diariamente, também tem sido cada vez mais comum encontrarmos aplicativos brazucas para iPhones e iPods touch.

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Se você ainda não sabe como desenvolver o seu app, talvez este guia rápido possa inspirá-lo a começar ainda hoje. 🙂

Aqui vai a receita:

iPhone SDKCompre um Mac: além de estiloso e com ótima qualidade, você terá um computador com um sistema operacional estável e seguro, no qual ainda é possível rodar o Windows, se você ainda precisar rodar softwares não presentes na plataforma.

Baixe o iPhone SDK: basta ir ao site da Apple. O kit é gratuito e na página você encontrará vídeos, vasta documentação e alguns exemplos de códigos que serão úteis no aprendizado.

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Aprenda Objective-C: este talvez seja o primeiro obstáculo para quem já cogitou a possibilidade de começar a se aventurar no desenvolvimento de aplicativos, seja para o iPhone ou para a plataforma Mac. Se você conhece um pouco de programação, deve saber que Objective-C é uma extensão do C que inclui orientação a objeto. Para os iniciados, a adaptação não deve tomar muito tempo. Para os néofitos, nada melhor que começar com um livro para iniciantes, ou fazer uma busca no Google por tutoriais online. Se entre os leitores houver alguém que já programa e quiser compartilhar alguns links, fiquem à vontade para fazer isso nos comentários.

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Comece escrevendo um app simples: por favor, não tente criar em sua primeira tentativa um aplicativo ou jogo com gráficos complexos, efeitos em 3D, com suporte ao acelerômetro ou coisa do tipo. Foi nas minhas primeiras experiências com programação — ainda em antigos computadores de 8 bits — que aprendi algo importantíssimo para qualquer tipo de exploração futura no mundo dos códigos. Comece pelo básico, se você conseguir replicar um exemplo encontrado num tutorial, tente modificá-lo. Isso lhe dará base e inspiração para ir aos poucos criando o seu primeiro programa.

Torne-se um desenvolvedor oficial: aqui está o que eu considero como o segundo obstáculo. Evite o gasto de US$100 na inscrição no iPhone Developer Program se você não pretende publicar suas criações na App Store. Existe uma outra opção que custa US$300, direcionada a empresas que desejam criar aplicações para uso interno. Ao efetuar a inscrição no programa, você terá de concordar com os termos e condições da Apple, assinará a documentação e enviará o contrato de volta. Outra vantagem de aderir ao programa é a possibilidade de testar suas aplicações no próprio dispositivo, e não somente no emulador.

Desenvolva, desenvolva, desenvolva: tive um professor de matemática no segundo grau que me dizia sempre: “Sem objetividade, disciplina e determinação… Nenhum sonho se transforma em realidade.” Portanto, não tenha pressa. Programe uma hora ou mais por dia, de acordo com o seu tempo disponível. Com o passar do tempo, sua experiência aumentará e você estará não apenas aperfeiçoando o seu projeto, mas também as suas habilidades como desenvolvedor.

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Envie seu aplicativo para a Apple: zipe o arquivo, faça o upload com uma descrição atrativa, adicione ícones (um grande e um pequeno), algumas telas de exemplo e cruze os dedos. Normalmente a resposta chega em uma semana, mas pode ser que, por algum motivo, seu programa caia na malha fina e leve mais tempo para ser analisado. Evite isso livrando o seu aplicativo do máximo de bugs que puder. Assistir aos vídeos demonstrativos, ler a documentação fornecida e pesquisar bastante pode lhe ajudar a resolver essa parte. Se por acaso for encontrado algum problema ou limitação, corrija e reenvie.

Adapte-se, promova e sobreviva: aqui começa a parte divertida. Se você chegou até aqui, comemore, comente com todos os amigos e não esqueça de distribuir alguns códigos com os bons de papo que irão vender fácil o seu peixe. Ah! Não esqueça de nos conceder alguns códigos, assim poderemos fazer uma análise, divulgá-lo e distribuir com outros leitores. Mas capriche no app, ok? E cuidado com os nomes! Boa parte do sucesso de um produto reside no seu nome.

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Uma outra dica muito boa é seguir o exemplo do Joaquim Venancio, que lançou uma versão Lite e gratuita, seguida por uma versão Pro com um valor acessível. Essa medida não só atrai a atenção dos consumidores, como também oferece uma experiência prévia antes da compra de um produto mais completo, visto que a Apple não permite versões trial de aplicativos na loja.

Bom, é isso aí, turma… Termino por aqui com a esperança de que um dia tenhamos tantos apps brazucas disponíveis que finalmente teremos uma App Store orgulhosa de ser brasileira. 🙂 Boa sorte!

[Inspirado pelo guardian.co.uk.]

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