Nada melhor do que usar da boa e velha tecnomagia para combater os “caras maus”, né? Ben Chatelain, criador do app Full Screen Browser (link para a App Store), deu um basta à pirataria de uma forma, no mínimo, merecedora de aplauso: usando um sistema de detecção de cracks, o app em sua versão 1.1 se auto-diagnostica e envia informações “à nave mãe”, entre elas o identificador universal do gadget (UUID). Depois de dez usos, ao iniciar o app, o candidato a Jack Sparrow vê a seguinte mensagem:
Você está usando uma cópia pirateada do Full Screen Web Browser e passou do período trial. Comprar uma cópia oficial apoia o desenvolvimento de software e me ajuda a alimentar meu bebê de um ano.
Ben reporta que cerca de 10% dos usuários do app têm versões não-oficiais e declara que ficará de olho no andamento da coisa nos próximos dias. Não duvido que haja muitos usuários legítimos que venham a torcer o nariz diante de um software que fica mandando informações pessoais por debaixo dos panos, mas Ben assegura que só os piratas têm sua “identidade” devassada.
Sinceramente? É uma bela iniciativa que acerta em cheio o argumento de que “eu uso a versão pirata para poder testar antes de comprar”. Apesar disso, certamente os hackers de plantão logo, logo vão achar uma forma de contorná-la, iniciando a boa e velha “corrida armamentista”: um lado fecha, o outro abre, um fecha, o outro abre, ad infinitum…