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Após ser proibida de vender Speedy, Telefônica admite nova falha no serviço e mudanças vêm por aí

Telefónica Speedy XISComo usuário do serviço de banda larga da Telefônica desde 2007, admito que passei por momentos de inteira satisfação com a qualidade da internet provida por ela — julgando que estamos no Brasil. 😛 Todavia, durante essa sequência recente de falhas, que teve como última ocorrência mais uma pane temporária na tarde de ontem, criei uma forte insatisfação com seu produto.

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Cheguei a ficar impossibilitado de trabalhar em casa durante 15 dias no mês de abril, sofrendo com um misto de incompetência e hipocrisia ao ser atendido sem nenhuma clareza e ver o Speedy sendo promovido em vários veículos de comunicação.

Com os acontecimentos recentes, acredito que posso aguardar mudanças. A Anatel mandou bem ao manter-se firme na decisão de barrar a continuidade de novas assinaturas do Speedy, visto que os argumentos vindos da telecom não justificam o fato de seu serviço estar uma bela porcaria, o que eu vejo como mais uma falta de respeito com seus milhares de clientes — que incluem até agências governamentais do Estado de São Paulo.

Estando impedida de continuar a vender o seu serviço de banda larga, a Telefônica finalmente vem a público com mudanças. Seu plano de investimentos (PDF, 61,2KB) para melhorar a rede custará a ela R$740 milhões até o final deste ano, o que teoricamente deverá acabar com as falhas que presenciamos nos últimos meses, envolvendo seus servidores de DNS (que chegaram a ser alvos de ataques de crackers) e parte da sua infraestrutura de rede.

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Com projetos que solucionem esses problemas, a empresa futuramente poderá voltar a anunciá-lo, caso se mostre capaz de oferecer uma infraestrutura que permita a expansão da sua base de usuários. Mas, até lá, há muito a fazer nesse sentido — e conheço pessoas que já largaram o Speedy após diversos prejuízos causados pelas interrupções do serviço, algo que continuará a acontecer se as mudanças não forem sentidas logo.

Dentro desse assunto, o Ministério Público Federal de São Paulo também decidiu que a Telefônica não poderá cobrar rescisão de contrato do Speedy de nenhum cliente; atualmente a penalidade estabelecida é uma multa de 10% sobre 12 mensalidades. Esta resolução, que já está acertada para entrar em vigor na semana que vem, durará 90 dias.

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