Parece que a Psystar pulou do fogo para a frigideira. Além de ter sido suspenso o recurso que lhe protegeria por estar em falência, o juiz que cuida do processo decidiu que ela também não poderá nem sequer pedir concordata.
Isso significa, em outras palavras, que além de ficar suscetível a outros litígios, ela não tem como evitar que a Apple dê continuidade ao processo contra a empresa. Proibida de aproveitar-se das benesses reservadas a empresas em processo de falência, ela agora deve se preparar para a audiência marcada para o dia 11 de janeiro de 2010.
Uma nova firma de advocacia foi contratada e, confiante numa decisão a seu favor, a fabricante de clones de Macs já prepara novos lançamentos e até lançou um portal para a sua comunidade de clientes.
Entretanto, a Psystar poderia, de acordo com documentos recentemente enviados pela Apple, estar escondendo e até destruindo evidências que comprovariam a sua culpa. Entre as provas, há trechos de códigos utilizados no boot loader da Psystar, emails e documentos.
Se forem verídicas, essas informações poderão acabar de vez com a imagem da fabricante, que, segundo analistas que acompanham o caso, pouco tem feito para reforçar a sua honestidade nos negócios. Por prevenção, a justiça californiana pretende observar o processo de montagem dos produtos do início ao fim, até a instalação do Mac OS X nas máquinas.
[Via: AppleInsider.]