As chamadas redes sociais de áudio têm feito bastante sucesso recentemente, a exemplo do notório app Clubhouse, e muitas empresas têm aproveitado esse crescente interesse para criar (ou promover) recursos de chats de áudio.
Como informamos, o Twitter começou a testar no fim do ano passado seu próprio recurso de bate-papo de voz ao vivo, chamado Spaces. Já o Instagram está em vias de integrar uma função semelhante.
Mesmo que ainda incipiente, já existe uma discussão sobre como os dados de usuários são gerenciados por esses serviços. Segundo uma reportagem do Mashable, o Clubhouse e o Twitter têm políticas muito diferentes em relação a gravação de áudio e armazenamento de dados.
O Twitter, por exemplo, declarou que armazenará cópias de todos os chats do Spaces por, pelo menos, 30 dias — a fim de poder verificar se alguma discussão ao vivo violou as diretrizes da plataforma.
De acordo com um porta-voz do Twitter, os dados do Spaces (como gravações de áudio e transcrições) estarão disponíveis para os moderadores dos chats. A empresa também afirmou que os participantes terão acesso a uma cópia das transcrições — mas apenas para o que eles falaram, não o que foi dito pelos demais.
Já o Clubhouse, embora também grave as conversas, lida com as coisas de maneira um pouco diferente. Nesse sentido, o serviço exclui automaticamente as gravações quando a sala termina — a menos que um usuário relate uma violação durante uma conversa.
O Clubhouse também tem regras rígidas contra participantes que gravam qualquer uma das conversas que acontecem nas salas — a menos que todos os moderadores autorizem a gravação.
As abordagens das duas plataformas quanto ao armazenamento de dados refletem uma diferença sobre o armazenamento de áudios — algo que certamente crescerá em importância quando ainda mais redes sociais do tipo aparecerem.
No momento, o Clubhouse ainda está em fase de convites restrita para usuários do iOS; já o Twitter Spaces foi lançado apenas para um número limitado de usuários.