A Apple obteve ontem na corte de San Francisco (Estados Unidos) sua primeira vitória contra a Psystar, considerada culpada pelo juiz William Alsup nas acusações de violação dos direitos autorais da sua rival e infração à legislação norte-americana que diz respeito ao assunto. Alsup também atendeu ao pedido feito anteriormente pela firma de Cupertino e julgará o caso antes de janeiro, negando as objeções feitas pela fabricante de clones e o seu respectivo pedido de antecipação de julgamento.
O juiz concluiu que o acordo de licença de usuário final do Mac OS X não contém irregularidades e deve ser seguido da forma que é escrito, ou seja, é proibida a sua instalação em máquinas que não venham da Apple. A defesa da Psystar não conseguiu realizar muita coisa, pois nenhuma das alegações levava em consideração o fato de o software ser modificado para rodar nos PCs que vende, fato esse comprovado pelo juiz e pelas investigações realizadas no passado.
Ao que tudo indica, a Psystar pode recorrer do veredito final de Alsup, mas a Apple agora está em uma posição bastante favorável para derrotá-la de uma vez — apesar de ainda haver questões a serem resolvidas na Flórida, onde a firma de Cupertino foi chamada para depor há alguns meses. Em SF, ela ainda possui outras sete acusações a serem julgadas, todas aparentemente dependentes do resultado final da audiência realizada ontem.
Para aqueles que se interessarem, o PDF completo do processo foi disponibilizado online (60KB).