Mark Mahaney, analista financeiro do Citigroup, anunciou aos investidores da Amazon.com os resultados bastante positivos a respeito do desempenho das ações da gigante de vendas pela internet. Entre as previsões otimistas dele para o fechamento de 2009 está um aumento no número de Kindles vendidos: sua estimativa atual seria de 2 milhões de gadgets, contra a previsão anterior, de 1,5 milhão. Mais otimismo? Mahaney acredita que, em 2010, as vendas de Kindles e e-books movimentarão US$1,6 bilhão para a Amazon.
Mas, claro, a declaração citada no título deste post foi o que mais chamou a atenção: “O Kindle definitivamente se estabeleceu como o iPod do mundo dos livros.” Será? Vejamos as semelhanças:
- Ambos eram brancos em sua primeira versão — mas o primeiro Kindle… aaargh! Meus olhos.
- Ambos foram endossados por grandes nomes do setor — o iPod, por quem faz música; o Kindle, por quem devora livros (como Oprah Winfrey e sua biblioteca de autoajuda).
- Ambos custam um pouco mais do que parece que deveriam e servem, basicamente, pra uma coisa apenas — o que pode ser algo bom.
- Ambos estão atrelados a uma loja online — mas as rédeas do Kindle são mais acochadas que as do iPod.
- Ambos puseram a concorrência pra se mexer, depois de décadas de estagnação.
- Ambos parecem coisa de ficção científica.
- Ambos sofrem revisões que fazem a versão anterior parecer um relógio de sol — e, ocasionalmente, o preço sobe (bastante).
Hmm… Parece que o cara falou algo certo! Resta saber se a Amazon vai saber inovar e acionar um bom Campo de Distorção da Realidade® para o Kindle seguir os passos do iPod ou (o que seria melhor ainda) nos surpreender e fazer dele um gadget apaixonante e sexy.
[via Barrons.com]