O melhor pedaço da Maçã.

Análises de recepção de sinal do iPhone 4 detalham melhorias (e problemas)

Embora esteja claro de que o iPhone 4 apresenta problemas de sinal, especialistas ainda resolveram analisá-los para compreender como o uso do aparelho pode ser prejudicado a depender da forma como ele é segurado. Alegando ter usado uma versão modificada do iOS, o AnandTech chegou a algumas conclusões interessantes sobre a forma como o sinal do novo iPhone é informado aos usuários no topo da sua tela, mas o site também afirma que ele oferece os maiores índices de atenuação de sinal quando comparado com a sua geração anterior e com o Nexus One, um dos smartphones com Android mais populares nos Estados Unidos.

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A força de sinal de um celular é medida em decibéis (dBs), assim como sua atenuação. No caso do novo iPhone, essa atenuação é aproximadamente 41% maior do que no modelo anterior quando segurado com força e quase 10 vezes maior ao ser segurado de forma natural ou ao ser posto deitado na mão aberta. Mesmo dentro de uma case, como um dos Bumpers que a Apple tem recomendado, o novo smartphone sofre uma redução de sinal 56% maior do que o iPhone 3GS usado em um local onde ambos têm sinal de igual força vindo da rede celular.

Todos esses índices de atenuação de sinal também são maiores no Nexus One do que na geração anterior do celular da Maçã, mas eles não são nada próximos aos do iPhone 4 em nenhum caso analisado pelo AnandTech, com exceção do uso de uma case. Mas o mais estranho nas análises do site é que o novo iPhone continua a mostrar níveis altos de sinal (cinco barras, no alto da tela) mesmo se o índice de decibéis cair 40% do que é possível em uma determinada região — ou seja, de uma a quatro barras, o aumento de sinal registrado é muito menor do que o da quarta para a quinta barra.

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Mesmo tendo altas possibilidades de atenuação de sinal quando comparado com outros aparelhos, o iPhone 4 oferece uma qualidade de recepção muito maior do que a de outros produtos na sua categoria, mas o que determina isso de fato não é apenas a presença de uma case que proteja toda a lateral do aparelho (e, consequentemente, o seu sistema de antenas). Associada a isso, está a qualidade da cobertura celular em uma região particular: se ela for boa e forte, a atenuação de sinal de um iPhone tem chances muito pequenas de causar os mesmos efeitos negativos do que em uma região onde o sinal é abaixo da média, como quedas de ligação e interrupção nas transferências de dados.

Os mesmos resultados alcançados pelo AnandTech também podem ser reconhecidos em um estudo conduzido por um pesquisador da Universidade Cardiff, que inclusive imaginou inicialmente (antes de colocar suas mãos em um iPhone 4) que as declarações dos usuários eram besteira. Nos dois casos, a conclusão geral sobre o novo smartphone da Apple é que ele é um ótimo gadget, mas um celular horrível: o design novo afeta negativamente o que os usuários mais fazem com ele e, apesar de sugerirem que a Maçã distribua seus Bumpers de graça para os compradores, nós já sabemos que isso não acontecerá tão cedo.

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