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Desempenho do Flash Player 10.1 em smartphones gera questionamentos entre especialistas

Nas minhas contas, o Android 2.2 completou três meses no mercado há alguns dias e, com ele, o Flash Player 10.1 para smartphones,  que gerou discussões variadas no decorrer deste ano ligadas à postura da Apple com relação a tal plugin. Na época, talvez fosse mais fácil criticá-lo com base em nossas frustações no Mac OS X (que hoje não são mais tudo aquilo, graças ao trabalho recente da Adobe), mas como será que as pessoas o veem agora?

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Bom, eu não trabalho para nenhuma agência de comunicação ou coisa do gênero, mas do ponto de vista de quem consome conteúdos, pouca coisa mudou na preferência por Flash ou HTML5 para sites. Isso é ótimo para donos de smartphones de Android (que também formam uma plataforma popular, instalada em mais de 100 mil aparelhos vendidos diariamente pelo mundo), então eles podem aproveitar a internet ao máximo possível, certo? Nem sempre.

Já é do nosso conhecimento que o trabalho do Google na última versão do navegador do Android (baseado em tecnologias primordiais do Chrome para o máximo de desempenho) eventualmente cai por terra ao abrir elementos em Flash nos sites mais populares, mas, fora isso, o comportamento do plugin em um browser móvel começou a ser considerado ruim por alguns especialistas em tecnologia. Há casos em que as interfaces de elementos baseados na tecnologia não se adaptam corretamente ao espaço de tela do usuário em um smartphone, de forma que se perde muito em usabilidade ao visualizarem-se sites com layouts muito grandes, por exemplo.

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Além disso, jogos e vídeos em alta definição também são considerados tipos de conteúdo que podem sofrer com perda de desempenho ou incompatibilidade devido à falta de determinados componentes no hardware dos aparelhos, como um teclado físico. Enfim, são problemas já conhecidos há muito tempo, mas que voltaram à tona mais uma vez em função do êxito do Google em fazer seus smartphones populares para muita gente que convive com a internet diariamente.

Ainda é fácil usar isso como instrumento de crítica sobre o trabalho da Adobe, porém, no cenário atual, é difícil definir quem é melhor que quem: hoje percebo que o HTML5 pode mesmo ser chamado de “futuro”, mas não dá para afirmar que a Apple acertou ao destacá-lo no cenário móvel além da conta e longe do lugar onde o Flash possui uma presença bastante respeitada, agora também em smartphones. Por outro lado, talvez o Google tenha mesmo acertado em oferecer para seus usuários o benefício da escolha, mas, com o tempo, tanto eles quanto os seus desenvolvedores começarão a enxergar HTML5 com outros olhos, se as frustrações com o plugin aumentarem.

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