No começo do ano, o governo israelense proibiu a entrada de iPads no país, alegando preocupação com o sistema de comunicação sem fio do gadget, para pouco tempo depois liberar a importação e a venda da tablet. Isso se passou em maio, mas só agora o iPad começou a ser vendido oficialmente pela iDigital (revenda Apple dirigida por Nehemia Peres, filho de Shimon Peres, atual presidente de Israel) com preços que vão de R$1.055 (Wi-Fi/16GB) a R$1.550 (Wi-Fi+3G/32GB).
Apesar do aparente e leve atraso na chegada, a equipe médica do Mayanei Hayeshua Medical Center, que fica no subúrbio ultraortodoxo de Bnei Brak, em Tel Aviv, já utiliza iPads largamente. Este é o primeiro caso de integração da tablet da Apple com o aplicativo Chameleon, criado pela Microsoft para ser usado em hospitais, e tem sido um sucesso até agora.
Com o iPad é possível ter acesso remoto a informações dos pacientes e imagens de raios-X, o que permite a comunicação rápida dos times de profissionais na emergência com médicos experientes que não estejam no hospital num dado momento. Duas grandes vantagens do iPad são sua tela de alta resolução e o fato de ele ser mais fácil de levar consigo para onde for do que computadores tradicionais.