O melhor pedaço da Maçã.

Microsoft traz seu próprio linguista para opinar no caso do registro de “App Store” como marca

Ícone da App Store

Ícone da App StoreE tem seguimento a (interminável) discussão sobre o direito da Apple de registrar “App Store” como marca e, assim, impedir que lojas de apps concorrentes usem essa denominação.

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Em tréplica [1, 2] ao requerimento de registro feito pela Maçã, a Microsoft trouxe contra-argumentos e apresentou o parecer de um especialista em Linguística para demonstrar a generalidade da marca almejada pela gigante de Cupertino, conforme conta o The Register.

“O nome composto ‘app store’ significa simplesmente ‘loja na qual apps são postos à venda’, o que é meramente a definição da coisa em si — uma caracterização genérica”, escreveu o Dr. Ronald R. Butters, professor emérito da Duke University. Ele argumenta ainda que, mesmo que a Apple tenha sido a primeira empresa a usar a expressão “app store” (e, segundo os autos, ela não teria sido), isso não mudaria o fato de este termo ser excessivamente genérico. Dizer que “app store” não consta em dicionários é inútil, pelo simples fato de dicionários raramente conterem este tipo de construção (“shoe store”, por exemplo, também não consta).

Além disso, a alegação da Apple de que outras empresas não usariam a denominação “app store” seria nada mais que o fruto das ameaças de processo repetidamente feitas por ela — tal qual ocorreu há poucos dias com a Amazon e com a MiKandi.

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Imagino se a Apple acharia divertido ter que mudar o nome do FaceTime por causa de “Face”, marca que pertence ao Facebook, ou limpar todas as menções a “windows” (como em “Close window”) no Mac OS X por causa da Microsoft. 😛

[via Electronista]

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