E nem só de “Locationgate” viverão os senadores! Foi agendada para dia 11 de maio, próxima quarta-feira, uma audiência com representantes de quatro grandes operadoras de telefonia celular dos Estados Unidos para discutir as consequências da aquisição da T-Mobile pela AT&T.
Randall Stephenson (CEO da AT&T), Philipp Humm (CEO da T-Mobile USA), Dan Hesse (CEO da Sprint) e Victor “Hu” Meena (CEO da Cellular South) deverão comparecer perante os senadores do Subcomitê de Antitruste, Políticas de Competição e Direitos do Consumidor para comentar os termos da aquisição.
Enquanto isso, os consumidores poderão se ver diante de uma confusão terminológica maior do que a que envolve vídeo de alta definição: o que é, afinal de contas, um celular 4G? Para a AT&T, 4G não é um aparelho que use uma tecnologia avançada de transmissão de dados (seja LTE, WiMAX ou HSPA+), mas sim um gadget com “4G” no nome — não precisa nem ser no nome de batismo, basta ser na alcunha que ela mesma der. E, se tiver “4G” no nome, um aparelho é colocado nos planos 4G de dados, mesmo que não desfrute de nenhum ganho muito substancial de velocidade.
Por enquanto, isso não se reflete na carteira dos consumidores, mas pode ser apenas questão de tempo até que essa categoria diferenciada de planos acarrete mudanças de custo. Aqui no Brasil ainda estamos lutando para encontrar cobertura e velocidades 3G decentes, mas é melhor ficarmos atentos: se alguma operadora começar a estampar “4G” em material de divulgação, fique atento e desconfie!
Do jeito que as pessoas gostam de flexibilizar o sentido desses termos técnicos, é arriscado você acabar levando uma tartaruga pelo preço de uma lebre. 😛
[via AllThingsD, This is my next…]