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Adoçando a boca de educadores, a Apple vai garantindo sua presença em escolas

iPad usado em escola

Em uma reportagem publicada ontem, o New York Times procurou abordar um tema polêmico que envolve a Apple e o mercado educacional: a prática de seduzir educadores para aumentar a adoção de iProducts em instituições de ensino. Apesar de “mimos” como estadas em hotéis, jantares e reuniões com a cúpula de uma das maiores empresas do mundo serem prática comum no meio corporativo, quando falamos de profissionais do Estado sendo alvo dessa paparicação, o assunto fica bem mais delicado.

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iPad usado em escola

Essas práticas não são nem um pouco isoladas, porém: é apenas a aplicação no mercado high-tech do que as editoras de livros didáticos fazem há décadas. A Microsoft, por exemplo, oferece confortos similares quando chama professores para eventos, mas se escusa de pagar despesas para pessoas envolvidas em compras do governo, além de pedir declarações expressas de profissionais declarando que, ao aceitar o patrocínio da gigante de Redmond, não estão ferindo nenhum tipo de lei. É um jogo de sedução complexo, sobre um campo minado de regulações governamentais que buscam proteger a imparcialidade de quem decide o que comprar com o dinheiro do governo.

Agora que a investida no mercado educacional está girando em torno do iPad (com resultados bastante positivos), a Apple tem mais do que nunca interesse em conquistar a simpatia do maior número possível de educadores. É preciso apenas ter uma noção do limite entre o que seria moral, legal e ético na hora de fazer isso.

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