A exemplo do que aconteceu nos Estados Unidos, a Apple é agora alvo de uma ação coletiva no Canadá, focada em acusações de cartel no mercado de ebooks.
A firma Camp Fiorante Matthews Mogerman, de Vancouver, abriu um processo na Corte Suprema da Colúmbia Britânica, não só contra a Apple mas também citando as editoras Hachette Book Group Inc., HarperCollins Publishers Inc., Holtzbrinck Publishers LLC, Penguin Group e Simon & Schuster. Três delas, por sinal, já firmaram um acordo extrajudicial com o Departamento de Justiça (Department of Justice) americano.
Depois que o DoJ anunciou sua ação contra a Apple, especialistas logo analisaram a situação e afirmaram que a Apple não está mal na fita. Não é à toa que ela logo veio a público rebater as acusações do órgão, e já confirmou que quer um julgamento formal — ou seja, que não tentará negociar a coisa por fora. Evidentemente, é bem provável que, se ela tiver um veredito favorável em um desses lugares, consiga algo parecido nos outros.
Outras duas firmas de advocacia de Ontario e um consumidor de Quebec também já abriram processos semelhantes contra a Apple, todas com alegações muito semelhantes que, infelizmente, acabam por querer apoiar/sustentar o monopólio da Amazon.com.
[via Ars Technica]