O Greenpeace está com tudo contra a Apple, recentemente. Só nas últimas semanas já acompanhamos protestos em Cork, na Irlanda, em diversas Apple Retail Stores e até nos trilhos de trem da Duke Energy.
E o Brasil não ficou de fora da coisa:
Ativistas do Greenpeace estiveram ontem em uma Apple Premium Reseller no Shopping Eldorado, em São Paulo (SP), realizando um “protesto pacífico” contra o uso energias sujas e perigosas nos data centers da Maçã. Eles clamam pelo uso mais constante de energias renováveis, como a solar.
Com uma faixa em frente à loja, os ativistas chamaram a atenção de quem estava no shopping com a mensagem “Apple, limpe a minha nuvem” — uma referência à nuvem de dados da internet. Fantasiado de sol, um dos participantes lembrou que a energia solar tem um grande potencial de geração de energia limpa, mas ainda é pouco aproveitada.
“Este foi um protesto pacífico e bem humorado para pedir à Apple que deixe de contribuir com o aquecimento global, abandonando os combustíveis fósseis que movem seus datacenters”, afirmou Pedro Torres, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. “Quando as pessoas ao redor do mundo compartilham suas músicas ou fotos na nuvem, elas deveriam ter o direito de saber se ela é alimentada por energia limpa e segura.”
Todas essas iniciativas têm a ver com o relatório “How Clean is Your Cloud?”, publicado há algumas semanas pelo Greenpeace. A Apple já deu uma resposta oficial a ele, mas isso parece não ter adiantado muito ainda.
[dica do Carlos Roberto Grothoff]