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Executivo explica os motivos por trás de a Apple realizar suas operações europeias em Luxemburgo

Bandeira de Luxembugo

Bandeira de LuxembugoRecentemente, o The New York Times atacou a Apple afirmando que ela realiza “artimanhas” para economizar no pagamento de impostos — obvimamente, a firma de Cupertino se defendeu do ataque.

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Nesta semana, Georges Schmit, diretor-executivo da Secretaria de Comércio e Investimento de Luxemburgo, em San Francisco, enviou uma carta ao editor da reportagem do jornal americano, explicando que os motivos por trás de a Apple (e de outras companhias do setor) optarem por realizar suas operações em Luxemburgo *não* é enganar o fisco, e sim uma combinação de três fatores:

  1. Lei tributária europeia a qual pode ser aplicada em toda a Europa, abrangendo transações entre empresas (de comércio online) e consumidores;
  2. Bom funcionamento do mercado interno europeu, o qual permite que transações de comércios online sejam feitas de um único local para todos os outros 26 países da União Europeia;
  3. A taxa de imposto mais baixa — na faixa percentual aplicável para impostos padrões (de 15% a 25%) — entre todos os 27 países da União Europeia. Resumindo, para cada euro gasto via iTunes S.à.r.l. (empresa da Apple responsável pelas operações de comércio eletrônico na Europa), 15 centavos são para impostos, independentemente de onde a compra é feita.

Essa área (leis, impostos, etc.) é complexa e existe muita coisa entrelinhas, mas, aparentemente, não entendi o motivo de o jornal americano cair em cima da Apple. Luxemburgo está lá, e cobra menos imposto que outros países da União Europeia. A empresa (qualquer uma, não só a Apple) analisa o cenário e, com toda certeza, escolhe o melhor baseado em seus objetivos — na grande maioria dos casos, economizar dinheiro.

[via AppleInsider]

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