Atualmente, a Apple tem investido pesado na qualidade da tela de seus dispositivos, anunciando produtos com displays de altíssima resolução — chamados de “Retina” pela companhia.
Entretanto, o recém-lançado iPad mini não seguiu essa linha e trouxe uma tela com resolução padrão, com a mesma quantidade de pixels presentes nas tablets de primeira e segunda gerações da Apple. Como sempre, a DisplayMate analisou profundamente cada aspecto do conjunto de luzes vermelhas, verdes e azuis presente no iPad mini.
Dr. Raymond Soneira, presidente da DisplayMate, concluiu que a tablet menor não segue os novos padrões de tela da Apple e traz ao usuário apenas um display competente. Mas o motivo que levou a Apple a optar por uma tela inferior é bem claro: o custo.
Para não fragmentar o sistema e tornar os aplicativos já adaptados às duas resoluções de tela — 1024×768 e 2048×1536 pixels — compatíveis com o novo dispositivo, a Apple precisou escolher a opção com menos pixels. O preço de uma tela de 7,9″ de altíssima resolução é proibitivo demais para uma tablet pequena.
Além disso, a tela com 163 pixels por polegadas do iPad mini perde para a tela de seus principais concorrentes — o Kindle Fire HD e o Nexus 7 —, que têm 216 pixels por polegada cada. Junto ao fato de que o display do iPad mini reflete mais luz, tem menos contraste em ambientes altamente iluminados e possui uma escala de cores inferior à de seus concorrentes, a nova tablet pecou bastante na hora de agradar aos olhos dos consumidores.
Soneira, porém, diz que a tela do iPad mini se dá muito bem no mundo real, atendendo às expectativas da maioria dos consumidores.
[via MacRumors]