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iTunes na Nuvem chega a mais 11 países; Apple mostra a força de sua expansão internacional

iTunes na Nuvem (iTunes in the Cloud)

O iTunes na Nuvem (iTunes in the Cloud) é um ótimo recurso disponível para quem costuma comprar músicas, filmes, séries de TV, apps e livros nas lojas da Apple. Com ele, todo esse conteúdo fica armazenado na nuvem e pode ser baixado para qualquer dispositivo do usuário (iPad, iPhone, iPod touch e Mac) a qualquer momento, sem dor de cabeça.

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iTunes na Nuvem (iTunes in the Cloud)

Nós brasileiros contamos com o recurso (com exceção de séries de TV, que ainda não são vendidas por aqui), mas muitos países não têm a mesma “sorte” — ou então podem apenas utilizá-lo para músicas e apps. Hoje isso mudou, pelo menos para alguns: Bélgica, Chipre, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega e Suécia agora também podem utilizar o iTunes na Nuvem para filmes. A França foi além e ganhou também o recurso para séries de TV — veja a lista completa de países que contam com o recurso.

A informação foi confirmada pela Apple ao The Next Web e mostra que, mesmo longe de disponibilizar o seu ecossistema em todo o mundo, a Apple está muito à frente da concorrência. Os números não mentem: um levantamento feito pelo MacStories no fim do ano passado — o cenário pode já ter mudando um pouco de lá pra cá — mostrou que o ecossistema de música da Apple está presente em 118 países (60,9% da população do planeta) enquanto o da Microsoft está em 22 (16%), o da Amazon.com em apenas 7 (10,7%) e o do Google em 1 (4,4%).

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Para termos uma ideia do peso da Apple, as vendas do mercado fonográfico cresceram pela primeira vez em 15 anos, com receitas de US$16,5 bilhões. As vendas digitais representaram US$5,6 bilhões, sendo que a iTunes [Music] Store, sozinha, abocanhou nada mais nada menos do que 60% disso (US$4,3 bilhões), segundo o asymco.

Já para o ecossistema de filmes, os números são os seguintes:

  • Apple: 66 países (50,6% da população).
  • Microsoft: 20 países (14,2% da população).
  • Google: 8 países (10,7% da população).
  • Amazon: 2 países (5,3% da população)

Gráfico comparando ecossistemas (Apple, Microsoft, Google e Amazon)

A Apple só fica atrás mesmo na distribuição de ebooks (a Amazon é a líder neste segmento) e de apps (a Microsoft ainda é a maior, por pouco).

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Cada vez mais global e dependendo menos do mercado americano, a Apple também está fazendo grandes esforços em países emergentes para se estabelecer como uma potência, ainda que seja difícil competir com outras fabricantes que conseguem vender aparelhos por preços mais em conta — nesses países, cada dólar faz diferença.

Não é novidade para ninguém que a Apple está muito bem na China, mas na Rússia, no Brasil e na Índia o cenário, apesar de promissor, não está tão bom. Até por isso, conforme informou a Reuters, a companhia adotou novas estratégias para o mercado indiano, como por exemplo o parcelamento da compra do iPhone — uma novidade que chegou recentemente à China, também, e que é velha conhecida de brasileiros. Em meados de 2012, a firma de Cupertino também começou a trabalhar com dois novos distribuidores no país. Resultado: as vendas no quarto trimestre do ano passado praticamente triplicaram (de 90.000 para 250.000).

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As garras da Apple estão espalhadas em muitos países, mas sabemos que expansões maiores como estratégias de lojas, estabelecimento de escritórios, novos planos de distribuição, entre outras não são fáceis e exigem um nível de trabalho maior do que “corriqueiras” expansões como essa, do iTunes na Nuvem.

Não à toa, já ouvimos algumas vezes no passado que todos os esforços da Maçã estavam voltados para a China. Agora, as coisas parecem já estar estabelecidas por lá. Resta saber quando que o Brasil entrará de uma vez por todas no foco dela — o que não deve demorar muito, já que até mesmo as tradicionais Apple Retail Stores estão chegando por aqui.

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