Desde que foi lançado na App Store, o famoso aplicativo WhatsApp Messenger segue um modelo simples de comercialização: usuários pagam US$1 por ele e podem usá-lo à vontade, indefinidamente. Em raríssimas ocasiões, como a que aconteceu no finalzinho de dezembro do ano passado, a desenvolvedora ainda o deixou temporariamente de graça na loja.
Mas há tempos rola dentro do próprio WhatsApp uma corrente falsa afirmando que, se a pessoa não realizar determinada ação (normalmente, encaminhar a tal corrente para x número de pessoas), o serviço passará a ser pago. Tudo o que já correu até hoje é de fato falso, mas não é algo totalmente sem sentido, porque o modelo de negócios do WhatsApp que conhecemos no iOS é diferente do que a empresa pratica em outras plataformas.
No Android, no BlackBerry e no Windows Phone, o app é gratuito para baixar, instalar e usar no primeiro ano, e depois se transforma numa assinatura anual paga de US$1. A novidade de hoje é que Jan Koum, CEO da WhatsApp, teria confirmado a um jornalista alemão — o qual também falou ao TechCrunch — que em breve esse modelo será levado ao iOS.
A boa notícia é que, ao que tudo indica, todos os atuais usuários que já pagaram pelo app (ou conseguiram baixá-lo de graça numa de suas raras promoções) não entrarão nesse novo modelo — apenas os novos. Ainda assim, para o uso que as pessoas normalmente fazem do serviço, US$1 por ano é praticamente nada.
Em 31 de dezembro passado, a WhatsApp registrou um novo recorde de mensagens trocadas num só dia: 18 bilhões — 7 bilhões entrando e 11 bilhões saindo (a diferença é devido aos seus chats em grupo). Só no Android, ele já tem mais de 100 milhões de usuários em todo o mundo.
WhatsApp Messenger US$ 1 | 11,5 MB | requer o iOS 4.3 ou superior. |