É, meus caros, a vida se torna cada vez mais difícil nesses tempos de crise. Segundo o Portal EXAME, a Positivo Informática — maior fabricante de PCs e afins do Brasil — poderá, em breve, ver seu comando migrar para uma corporação estrangeira. Entre os potenciais interessados estariam a Dell e a HP, com a Acer e a Lenovo também no páreo.
A aquisição da empresa paranaense deixaria o novo controlador da Positivo — seja ele qual for — numa situação privilegiada na acirrada disputa pelo primeiro lugar como maior vendedor de PCs do mundo, além de incrementar fortemente sua participação em nosso mercado interno, haja vista que o Brasil desponta como um dos principais mercados consumidores de desktops, notebooks e afins.
Os rumores da suposta venda se fortalecem quando percebemos a existência de dois fatores simultâneos: o valor de mercado da Positivo despencou mais de 80% na bolsa de valores — como conseqüência da recente crise mundial de crédito — e a empresa contratou, supostamente, a assessoria do Banco UBS, especialista em fusões e aquisições.
No caso da Positivo, a desvalorização foi drástica: quando abriu seu capital na bolsa de valores, no final de 2006, suas ações valiam R$23,50. Chegaram a dobrar de valor em 2007. Hoje, a empresa vale cerca de R$500 milhões, uma pechincha quase irresistível para os compradores em potencial. No entanto, bastou vazar o rumor desta possível venda para que o valor de suas ações disparasse novamente, atingindo um patamar de 28% de valorização.
Obviamente que, ao ser procurada pela reportagem, a Positivo negou tudo: “De acordo com informações da Gerência de Imprensa da Positivo Informática, a informação de que a Positivo Informática será vendida para um concorrente internacional não procede.”
E eu fiquei me lembrando dos velhos tempos, quando a Positivo era apenas uma escola que utilizava umas apostilas bacaninhas. Old times.