O melhor pedaço da Maçã.
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Apple TV 4K

Com o lançamento da nova Apple TV 4K, vale a pena comprar uma?

Confira argumentos a favor e contra a caixinha preta da Maçã

Há alguns meses, publicamos um artigo analisando a situação da Apple TV (a caixinha, não o software) — ou, em outras palavras, questionando se ainda valeria a pena gastar (muito) dinheiro no dispositivo quando boa parte das suas funcionalidades já podem ser replicadas diretamente na sua televisão ou em acessórios muito mais baratos.

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Acontece que, no momento da escrita do texto anterior, a Apple TV estava deveras desatualizada: a atualização mais recente do modelo 4K, à época, tinha acontecido há mais de três anos, ou o equivalente a algumas eras mesozóicas no mundo tecnológico. Agora, a coisa muda de figura: a nova versão da Apple TV 4K já está entre nós.


Comprar Apple TV 4K de Apple Preço à vista: a partir de R$1.349,10
Preço parcelado: a partir de R$1.499,00 em até 12x
Modelo: Wi-Fi com 64GB ou Wi-Fi + Ethernet com 128GB

Já temos, claro, um artigo completão destrinchando todas as novidades da nova Apple TV 4K (e do novo Siri Remote que a acompanha). Por outro lado, vale retomarmos a pergunta com base nessa nova geração: e agora, vale comprar uma Apple TV ou os usuários estarão melhor servidos com opções alternativas no vasto mundo de smart TVs, set-top boxes e outros acessórios?

Abaixo, vamos listar alguns argumentos para ambas as respostas — desta forma, você poderá formar sua opinião com base na sua situação, suas necessidades e seu ecossistema atual. Vem comigo.

Vale!

Os argumentos a favor de comprar uma Apple TV hoje são basicamente os mesmos dos nossos artigos anteriores — e tudo resume-se em uma questão crucial: o quão inserido você está no ecossistema da Maçã.

Isso porque, mesmo que você possa rodar o aplicativo Apple TV ou transmitir conteúdo via AirPlay 2 em outros dispositivos, é inegável que a caixinha da Apple entregará uma experiência mais integrada, com mais recursos e muito mais suave do que qualquer aparelho da concorrência.

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Esse argumento torna-se ainda mais forte agora, que a nova geração da Apple TV tem um processador A12 Bionic — o mesmo dos iPhones XS e XR. O tvOS nunca foi lá um grande consumidor de recursos ou poder de processamento, mas o upgrade no chip certamente tornará a experiência ainda mais fluida, sem engasgos e obstáculos.

O chip A12 na Apple TV também permitirá que ela reproduza conteúdos em HDR com até 60 quadros por segundo ou em Dolby Vision, contanto que você tenha um televisor compatível.

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Se você é usuário fiel do Apple Arcade, então, o “sim” torna-se indelével: com o novo processador, os joguinhos da plataforma rodarão ainda mais lisos, e a nova Apple TV 4K terá mais poder de fogo para qualquer título, por mais complexo que seja, futuramente lançado no serviço da Maçã. Ela pode ainda não ser o console propriamente dito que todos sonhamos, mas o passo está dado.

Além disso, a nova Apple TV 4K também serve, assim como a antiga, para atuar como central da casa — isto é, o hub que liga e comanda todos os dispositivos conectados ao HomeKit, e agora já compatível com o padrão Thread. E se você tem um ou mais HomePods dando sopa, o alto-falante tem uma integração inigualável com a caixinha.

Não vale…

Por outro lado, há vários cenários nos quais comprar uma nova Apple TV 4K seria desnecessário — o principal deles, claro, é simplesmente você não estar tão inserido no ecossistema da Apple.

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Pessoalmente, é o meu caso: minha última televisão não tinha acesso ao aplicativo Apple TV nem suporte ao AirPlay 2. Nos raros casos em que eu queria assistir a alguma coisa do Apple TV+ ou um conteúdo comprado no iTunes, eu recorria a um adaptador USB-C para HDMI e conectava o Mac à TV, sem grandes problemas.

App Apple TV em Smart TVs da Sony

Outro cenário, claro, é caso você tenha uma smart TV mais recente que já ofereça acesso/suporte aos serviços da Maçã. Novamente, é o meu caso: aqui em casa, trocamos de televisão recentemente para um modelo com o aplicativo Apple TV pré-instalado e com suporte ao AirPlay 2.

A experiência está longe de ser suave ou integrada como a de uma Apple TV, mas — para o meu uso — realmente não há justificativa em pagar R$2,4 mil somente por uma navegação mais fluida, uma vez que eu não assino o Apple Arcade e também não tenho nenhum HomePod por aqui.

O preço é obviamente mais uma justificativa muito forte para o “não”. Sabemos que muitos de vocês compram seus produtos da Apple em viagens internacionais ou por meio de serviços de revenda, mas não adianta fugir do óbvio: os preços cobrados pela Maçã já passaram há muito do surreal, e estão agora chegando no ridículo. Pagar R$2,4 (ou R$2,6!) mil numa Apple TV, com dispositivos da concorrência — menos poderosos, é claro — custando entre 10% e 30% disso é, como dizem, para quem pode.

Roku Express

Aliás, falando em dispositivos da concorrência, outro fator que pesa hoje contra a Apple TV — e que não existia na época do artigo anterior — é o fato de que o Roku Express (vendido no Brasil por R$350) já inclui acesso ao aplicativo Apple TV e, na sua atualização mais recente, incorporou também suporte ao AirPlay 2 e ao HomeKit. Ou seja, algumas das funções “nucleares” da caixinha preta da Maçã podem ser obtidas agora, na concorrência, por 15% do preço.


Aqui estão, portanto, alguns argumentos a favor e contra a Apple TV. De que lado você está?

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