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Variante do malware Cuckoo se passa pelo Homebrew para infectar Macs

Pressmaster / Shuterstock.com
Pessoa digitando código em um MacBook

Nós já falamos aqui sobre o Cuckoo, um malware para Mac que engana os usuários no processo de instalação de determinado aplicativo para depois roubar dados com facilidade.

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Agora, um pesquisador chamado Alden descobriu uma nova estratégia de distribuição não só para o Cuckoo, mas também para outra ameaça sobre a qual já falamos: o Atomic Stealer (AMOS). Diferentemente da versão relatada anteriormente, essa se disfarça em uma página falsa do Homebrew, famoso gerenciador de pacotes para o macOS.

Assim como na página original, a página fake — que foi descoberta graças a um arquivo enviado para o site VirusTotal — disponibiliza um comando para ser digitado no Terminal do Mac, o qual é utilizado para a instalação do Homebrew.

O comando, obviamente, é diferente do oficial (embora tente disfarçar isso ao usar uma URL verdadeira) e resulta na instalação do malware no computador do usuário — de uma forma não tão suspeita e utilizando o nome e a fama de um software legítimo como disfarce.

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O pessoal da Intego foi além e descobriu que, após a publicação da descoberta de Alden, o malware sofreu alterações no script dropper e no binário Mach-O. O último, por exemplo, agora conta com a capacidade de detectar se está sendo executado em uma máquina virtual e modificar seu comportamento nessas ocasiões.

A verificação do ambiente de execução é uma tática usada por crackers para dificultar a descoberta do aplicativo por pesquisadores, os quais muitas vezes utilizam máquinas virtuais em suas pesquisas para evitar a contaminação do seu ambiente de trabalho principal.

Aparentemente, os golpistas por trás dessa variante do malware usam a mesma tática que os da primeira: anúncios pagos na página de pesquisa do Google, muitas vezes disfarçados de páginas e empresas oficiais de forma a enganar com facilidade usuários mais desavisados.

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Como estratégia para prevenção, a Intego recomenda o fim do hábito de apenas pesquisar no Google para encontrar sites legítimos e clicar no primeiro link, sem se atentar se a URL está correta ou a outras pistas que podem levar ao download de um malware.

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