O BuzzFeed publicou uma longa e detalhada reportagem sobre a curadoria das playlists e os seres humanos por trás delas nas três principais provedoras de serviços de streaming: Apple, Spotify e Google. O texto traz uma série de detalhes interessantes sobre as maquinações da indústria musical e, especialmente, da dinâmica de trabalho no Apple Music em comparação aos seus concorrentes.
https://www.youtube.com/watch?v=8-2Ui_JMlIo
Uma informação que ninguém imaginava, por exemplo: na Apple, apenas 12 empregados de tempo integral trabalham na curadoria destas playlists, liderados por Scott Plagenhoef (ex-editor chefe da Pitchfork) — o trabalho adicional fica com freelancers. São profissionais da área de música — separados por seus gêneros musicais favoritos — que contam com um amplo grau de liberdade para eleger artistas, faixas, álbuns e coleções preferidos no grande catálogo para realizar sugestões na plataforma, seja nas playlists, na página principal ou mesmo na rádio Beats 1.
Apesar da equipe diminuta, o Apple Music já conta com cerca de 14.000(!) playlists, um número mais que três vezes maior que as 4.500 listas de reprodução do Spotify — que começou nove anos antes, é bom lembrar. Como afirma a reportagem, as famigeradas playlists são responsáveis por cerca de 20% das reproduções de faixas nos serviços de streaming — ou seja, é uma área que todos tratam com o maior carinho.
[via 9to5Mac]