Uma das primeiras novidades apresentadas pela Maçã no evento, ocorrido em outubro passado, foi a chegada da Assinatura Voice (Voice Plan) para o Apple Music, uma espécie de plano mais acessível o qual permite que o usuário controle o serviço apenas pela Siri.
Embora a Apple tenha se esforçado para explicar como a nova assinatura funcionará durante a apresentação, muita gente achou a proposta um tanto… confusa e, em alguns casos, estranha. Nós mesmos chegamos a publicar um artigo na época que tentava explicar a proposta do Voice Plan de forma mais clara.
Hoje, no entanto, o MacRumors divulgou uma série de capturas de tela obtidas pelo desenvolvedor Steve Moser que mostram com mais detalhes como a interface do serviço se comportará caso o usuário opte pela nova assinatura. As imagens em questão foram retiradas da versão Release Candidate do iOS 15.2, que saiu ontem.
Como esperado, não é possível controlar a reprodução e nem pesquisar por faixas no pelo aplicativo Música. Caso o usuário tente realizar alguma dessas ações sem recorrer à Siri, um aviso surge na tela pedindo para que ele use a assistente virtual ou faça o upgrade para o plano padrão do serviço. Em contrapartida, o serviço adiciona uma uma seção intitulada “Just Ask Siri” que busca ensinar a como pedir por músicas usando a assistente virtual.
Mesmo com essas limitações, o usuário ainda tem acesso ilimitado às mais de 90 milhões de faixas do Apple Music, podendo, inclusive, pular quantas músicas quiser, acessar playlists personalizadas e ouvir o Apple Music Radio.
Assinantes do plano de voz não poderão escutar faixas com Áudio Espacial (Dolby Atmos) e nem com qualidade de áudio Lossless, que permanecem exclusivas da assinatura mais cara do serviço. Além disso, não será possível fazer o download das músicas e nem assistir a videoclipes, assim como ler as letras das faixas.
A Assinatura Voice do Apple Music estará disponível inicialmente em 17 países e regiões. Entre elas, estão: Alemanha, Austrália, Áustria, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Hong Kong, Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Reino Unido e Taiwan. O plano, infelizmente, ainda não tem previsão de lançamento no Brasil e em Portugal.
O Apple Music conta com um catálogo de mais de 100 milhões de músicas e 30 mil playlists — muitas delas com suporte a Áudio Espacial (Dolby Atmos) e em altíssima definição, com áudio Lossless. Para quem ama música clássica, há um app dedicado com mais de 5 milhões de faixas, tudo em uma interface simplificada! No Brasil, são três tipos de assinatura: Universitária (R$11,90/mês), Individual (R$21,90/mês) e Familiar (R$34,90/mês). Caso você não seja um assinante, pode testar o serviço de forma gratuita por um mês. Ele também faz parte do pacote de assinaturas da empresa, o Apple One.
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