Segundo a Folha Online, a Apple conseguiu finalizar as negociações com gravadoras e operadoras de cartão de crédito nacionais e internacionais.
As empresas reclamavam dos altos custos para bilhetagem de compras, por se realizar várias transações de pequenos valores. Elas queriam cobrar um valor alto para fazer esse serviço, além de querer impor um valor mínimo de compra na loja (algo em torno de R$15). A Apple não quer mudar a forma como a vende músicas (músicas podem ser compradas individualmente), além de não concordar com os altos valores cobrados pelas empresas.
Diferente de outros países, no Brasil precisa-se de uma autorização prévia de três partes para poder vender uma música: artistas/compositores/intérpretes, editor responsável e gravadora, o que torna bem mais difícil a viabilização das coisas.
Pois bem, parece que a Apple enfim conseguiu resolver as pendências acima para entrar no mercado brasileiro de música digital, que ainda está começando. Hoje, ele representa 8% da receita total do setor fonográfico. Uma curiosidade é que, no Brasil, compra-se mais música digital pelo celular do que pelo computador — com a chegada do iPhone, vantagem pode aumentar ainda mais.
A iTunes Store Brasil venderá, além de músicas, é claro, vídeos e filmes. O preço individual da música deve ficar em torno de R$1,99. Nada foi divulgado sobre vídeos e filmes.
Sinceramente, estou com a pulga atrás da orelha. Será que sai mesmo?! iPhone e iTunes Store no mesmo ano? Estou achando bom demais para ser verdade…
