O melhor pedaço da Maçã.

Que tal relembrar como já foram os notebooks da Apple?

Artigo escrito em colaboração com o Rafael Fischmann.

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Na expectativa do lançamento de novos notebooks da Apple amanhã, muitos devem estar pensando como deve ser o novo visual dessas novas máquinas, a performance delas, se elas terão placas de vídeo dedicadas ou trackpads de vidro, e por aí vai. Mas muitos de vocês talvez não saibam o quanto a linha de portáteis da Apple (que nem sempre se chamou MacBook, diga-se de passagem) mudou durante sua vida.

A maioria dos leitores com certeza não conhece o anúncio abaixo, por exemplo:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=U1hyA07V5lQ[/youtube]

Ele refere-se ao primeiro notebook lançado pela Apple, o PowerBook 100, de 1991. Antes dele, existiram outros computadores ditos “portáteis”, como o Macintosh Portable, por exemplo. Mas nenhum deles era prático de usar e, ainda por cima, eram extremamente caros. Sem falar que, de “portáteis”, muitos deles não tinham nada… 😛

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Mas os primeiros PowerBooks eram diferentes. Eles eram fáceis de se usar, de transportar e ainda ofereciam uma boa performance, levando em conta que estamos nos referindo ao começo dos anos 90, onde o máximo que se esperava de um Mac portátil era uma CPU de 16MHz, 8MB de memória e 40MB de HD.

Durante a última década do século passado, surgiram várias versões do PowerBook, com poucas mudanças no visual do original, onde o destaque estava principalmente no hardware. Se tornaram um sucesso: vendiam muito bem e apareceram até em filmes de ficção, mas não conseguiram retardar o efeito negativo de alguns fracassos da Apple nesse período, mas que não merecem atenção especial neste artigo.

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Na volta de Steve Jobs à Apple, em 1997, os PowerBooks ganharam o processador PowerPC G3, que era bastante veloz (e não esquentava suas pernas). Foi, ainda, o último com case preta e marcou o final da “década negra” na história da Maçã. Este foi um dos poucos produtos que resistiu à “limpeza” feita por Jobs na linha de produtos da companhia, um ano depois.

Em 1998, deu-se início à era colorida da Maçã, com a introdução do iMac, no qual o principal destaque era a sua carcaça feita de plástico translúcido, que fez sucesso pela variedade de cores em que era vendido. Um portátil destinado a consumidores gerais devia atender a esse visual, e foi assim que o iBook G3 foi concebido e lançado pela Apple, em 1999.

Os iBooks foram um sucesso de vendas à parte, em especial por abandonarem as velhas conexões de entrada/saída do século passado nos portáteis, como as portas ADB e SCSI no lugar de conexões USB e FireWire. Além disso, foi um dos primeiros a apresentar suporte a redes sem fio.

O primeiro portátil da Apple G4 chegou no início de 2001 apenas, com o lançamento do PowerBook G4 Titanium. A revolução também veio no design e no tamanho: foi o primeiro laptop profissional da Apple com apenas 1 polegada de espessura. Sua tela, de 15,2″, oferecia uma resolução nativa de 1152×768 pixels.

Os iBooks ganharam um novo visual (branco) ainda no mesmo ano, mas só migraram para a linha G4 em outubro de 2003. Bem antes disso, no início de 2002, o modelo de 12,1″ ganhou um irmão maior, de 14,1″. Da mesma maneira, a linha de PowerBooks foi ampliada no começo de 2003, com um modelo ainda mais portátil e outro maior, para os heavy-users: 12,1″ e 17″:

O resto da história mais recente, deixamos nas mãos do Gizmodo, que publicou hoje uma linha bastante interessante, com todos os componentes portáteis da Apple (pelo menos os que tiveram mudanças em configurações) desde a sua transição para a plataforma Intel:

Amanhã é dia da história continuar…

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