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Steve Jobs pode estar, aos poucos, preparando sua despedida da Apple

É o que diz Jesus Diaz, redator do Gizmodo: Steve Jobs estaria se preparando para deixar a Apple, “provavelmente muito em breve”, e o evento desta última terça-feira pode ter sido uma forte indicação disso. Os que acompanharam o vídeo da keynote devem ter observado a boa parte de tempo que o CEO dedicou aos discursos dos seus colegas Jonathan “Jony” Ive e Timothy “Tim” Cook.

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John Gruber, do Daring Fireball, discorda e afirma que a participação de ambos foi algo “certamente diferente”, mas que é natural eles aos poucos participarem mais publicamente do dia-a-dia da empresa. Também é uma boa forma de elevar a confiança dos investidores da Apple, ainda que seja totalmente fora do comum Jobs atuar como um “mestre de cerimônias” ao invés de ser o “ator principal” (showman) num evento como este. Na keynote da WWDC 2006, quando o Mac OS X Leopard foi introduzido, ele participou ainda menos: a maior parte das demonstrações foi realizada por Phil Schiller (ele, provavelmente, o mais acostumado a participar de keynotes) e Scott Forstall (este, sim, meu voto para sucessor de Jobs).

Diaz acredita que, subconsientemente, Jobs quis dizer: “Ei, olhem! A Apple é mais do que eu. Esses são os Caras, os Bonzões, o Time A. Eles possuem a mesma visão que a minha e puxarão o barco da companhia quando eu trocar a minha poltrona do escritório por uma rede e capirinhas na minha praia particular no Havaí.”

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É claro que Jobs tem muito orgulho dos executivos que promoveu para gerir a empresa ao seu lado. Se ele ficar realmente muito doente (ou morrer), a Apple terá que substitui-lo, é óbvio. Mas enquanto ele estiver saudável e trabalhando para a empresa, o que ele mais quer com certeza é deixar claro para todos que a companhia não depende dele para continuar inovando e criando produtos sensacionais.

“Ele está imerso em seu trabalho e eu acho que só faz dois ou três anos que a Apple realmente chegou num estágio onde Jobs sente que possui um conjunto decente de pincéis à sua disposição”, comenta Gruber. “Na mente de Jobs, o iPhone é só o começo de produtos maravilhosos que a Apple pode criar. Por que ele sairia agora? Uma rede e capirinhas numa praia particular seria viver no inferno, para Steve Jobs.”

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Eu fico com o Gruber, nessa.

[Dica do Salun Marvin, obrigado!]

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