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Circuit City anuncia falência e liquidação de ativos nos Estados Unidos

Segunda maior em venda de eletrônicos nos Estados Unidos, a Circuit City anunciou ontem que fechará todas as suas lojas restantes nos Estados Unidos, após passar por um fim de ano muito ruim, sem obter recursos para negociar uma venda que salvasse a companhia.

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Loja da Circuit City

A rede de lojas iniciou hoje a liquidação de ativos em todas os seus 567 estabelecimentos nos Estados Unidos — ela continuará operando em 765 lojas no Canadá. As vendas de fechamento das lojas também começaram hoje e irão até março, quando todos os seus pontos de venda deverão ter seus estoques zerados. Após isso, as lojas serão permanentemente fechadas.

Estima-se que as dívidas da Circuit City tenham chegado a US$2 bilhões. Em abril, a Blockbuster tentou adquiri-la por US$1 bilhão, porém desistiu da compra meses depois, devido a condições mercadológicas. Ainda assim, continuou disponível para negociações, enquanto a Circuit City continuou a reabastecer estoques a crédito, sem fazer pagamentos aos credores. A quebra repentina de alguns bancos durante os últimos meses de 2008 tirou esse crédito da empresa, que acabou entrando em proteção contra falência em novembro, fechando 155 das suas 722 lojas.

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Diante das péssimas vendas de fim de ano, não tendo encontrado um comprador interessado e devido ao fato de não ter obtido nenhum progresso com inúmeras negociações para se salvar do pior, rumores levantados durante a CES 2009 já indicavam que a companhia não aguentaria mais depois de 15 de janeiro. Ontem o seu site foi fechado e agora só existe uma página com detalhes do seu encerramento.

Com a Apple, a história da Circuit City também não foi das melhores. A rede vendeu Performas em suas lojas até 1998; porém, com a extinção da linha de Macs de baixo custo feita por Jobs no primeiro ano de comando, a parceira foi desfeita. Um outro acordo, feito em 2000, previa que 600 das suas lojas venderiam iMacs e iBooks — apenas máquinas destinadas a consumidores domésticos –, porém ele foi cancelado um ano depois, com a chegada do Mac OS X. Numa segunda tentativa, em 2006, um programa piloto previa que a rede venderia toda a linha de produtos da Maçã, mas ele nunca foi concretizado. Hoje, ela ainda vende iPods nas suas lojas, enquanto a Apple é comprometida com a Best Buy.

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