Os rumores sobre a saúde de Steve Jobs há muito tempo abalam o valor das ações da Apple, isso todos estamos carecas de saber. Porém, o auge de tal influência ocorreu logo depois do afastamento médico do CEO: no último dia 20, a AAPL chegou a US$78,20, seu valor mais baixo em três anos.
Eis que, com a poeira baixando e o anúncio do melhor e mais lucrativo trimestre fiscal da sua história, a coisa começa a mudar de figura. Só na última semana, a AAPL subiu 10,64%, fechando na sexta-feira a poucos centavos de um valor com três algarismos: US$99,72. Em negociações pós-término de pregão, elas subiram mais 0,48% e já chegaram a US$100,20.
O repórter Jim Goldman, da CNBC, fez uma análise sobre o assunto e afirma que, no final das contas, a saída temporária de Jobs foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para a Apple. Segundo ele, os investidores podem agora se concentrar em aspectos realmente importantes e, aos poucos, percebem que a empresa vai muito bem sem o seu líder principal.
A firma de Cupertino mantém uma agenda bastante ocupada de anúncios periódicos de novos produtos e/ou atualizações de linhas existentes, revelou que pouco mais da metade (!) dos Macs vendidos no último trimestre foi para usuários de PCs, não para de registrar recordes com a iTunes Store + App Store e, talvez o mais importante: possui mais de US$28 bilhões no banco, sem dívidas e com a possibilidade de fazer grandes aquisições, se assim achar válido.
Se em tempos de crise a Apple consegue registrar números tão fortes e significativos, imagine só quando a economia se estabilizar e os consumidores realmente tiverem dinheiro pra gastar?
