Em uma pesquisa feita pela Nielsen com 12.000 pessoas nos Estados Unidos, foi averiguado que pouco menos de 5% delas possuem uma tablet — tal resultado coloca esta categoria de gadget no final da fila, em termos de adoção. Por outro lado, conta a mocoNews, esse número pequeno esconde atrás de si duas consequências relativamente positivas.
A primeira e mais óbvia delas é que, quanto menor a adoção de uma categoria de aparelho, maior o espaço que ele tem para crescer. O mercado de tablets ainda está apenas começando, de forma que há muito para onde se expandir: os 95% restantes poderão ser conquistados por várias fabricantes nos próximos anos, que vão brigar feio para ficar com o maior quinhão.
O segundo aspecto positivo é um pouco mais críptico e apenas uma pesquisa mais profunda conseguiria revelá-lo, mas a Nielsen fisgou estes dados: apesar de relativamente poucos consumidores terem tablets, quem tem é em geral muito mais receptivo a publicidade, faz muito mais compras com base em anúncios e consome bem mais mídia que os usuários de outros tipos de gadget. Em poucas palavras, não são “só 5%”, são “os melhores 5% da população” — pelo menos para anunciantes e produtores de conteúdo.
Para a Apple, esse resultado é um tanto positivo, tendo em vista que ela produz a tablet e todo um ecossistema de venda de apps, músicas, filmes, livros e publicidade. Ainda segundo dados da Nielsen, 80% do mercado de tablets é representado pelo iPad — o que significa que ele já está nas mãos de quase 4% da população dos EUA.
[via CrunchGear]