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Após anunciar seus resultados financeiros, Apple torna-se boa recomendação de analistas

A repercussão positiva dos últimos resultados financeiros da Apple fez os maiores analistas financeiros da Wall Street ficarem de olho na empresa, que passou longe de qualquer possibilidade de decepção dos investidores e anunciou o maior lucro líquido da sua história, com excelentes vendas de Macs e iPhones. Julgando que as festas de final de ano não estão muito longe de nós, o impacto disso nas vendas da empresa para o próximo trimestre fiscal está trazendo fortes estimativas, para motivar os investidores a comprar ações com maior confiança.

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AAPL, de ontem para hoje

Gene Munster, da Piper Jaffray, achou impressionante o desempenho da empresa no quarto trimestre fiscal de 2009, apesar de voltar a ressaltar que a demanda pelo iPhone está excedendo a oferta. Para ele, “a Apple não consegue produzir iPhones para atender à sua demanda”; por outro lado, ele se mostrou espantado por ter errado feio na previsão das vendas de Macs, aumentando o preço-alvo dos papéis da AAPL para US$277 — hoje, eles fecharam em US$198,76, mas passaram dos US$200 ontem nas negociações pós-fechamento de pregões.

Na Needham & Company, Charlie Wolf ressaltou o sucesso da App Store como o principal fator de motivação para o sucesso das vendas de iPhones e iPods touch. Ele também descartou a possibilidade de o iPhone ir para a Verizon Wireless no ano que vem, e para o Mac o comentário mais estranho foi o de que “a Apple não precisa reduzir preços para manter o crescimento das vendas” — pelo visto, ele não compra Macs no Brasil. 😛

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A Oppenheimer, que levantou a possibilidade de o iPhone fazer com que os números do trimestre fossem decepcionantes, agora diz que o Q1 ’10 “será outro gigantesco”, pois a empresa está deixando espaço para surpreender em receita e margem de lucro. A teoria de que o iPhone está trazendo pessoas para o Mac (o chamado “efeito Halo“) voltou a se afirmar, de forma que as vendas de computadores da Apple crescerão bastante; por isso, a firma de investimentos traçou um alvo de US$235 para as suas ações na bolsa, em conjunto da Needham & Company.

Mike Abramsky, da RBC, aumentou o preço-alvo das ações da Apple para US$275, destacando a forma como a Apple conseguiu ampliar suas margens de lucro no mesmo tempo em que reduziu os preços de quase todos os produtos que fabrica. A eficiência de uso de componentes e baixo preço na transição de iPods seriam bons motivos para isso, mas ele também atribui mérito ao sucesso assustador do Snow Leopard, em termos de volume de upgrades e atração dos usuários pelo Mac. “Recessão? Alguém diga isso para a Apple”, disse Abramsky.

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Na Caris & Company, onde o preço-alvo das ações da Apple subiu para US$260, também é aguardado um enorme sucesso de vendas no Q1 ’10, bem como o surgimento da tão esperada tablet da empresa no próximo ano. A mesma esperança de sucesso é prevista pela UBS, onde o analista Maynard Um anunciou preço-alvo de US$280 para a AAPL, esperando ainda o lançamento de um novo serviço capaz de proporcionar acesso a conteúdo digital de forma mais eficiente, quando o usuário estiver longe das bibliotecas do iTunes como são hoje.

Estimativas falhas da AAPL

Conforme o Fortune Brainstorm Tech relatou, praticamente cada grande especialista do setor financeiro que cobre o andamento da Apple nas bolsas errou em prever o sucesso acima da média, relatado ontem. Hoje, a atualização na melhor linha de Macs desktop da história (e o update do MacBook) puderam ser considerados uma outra surpresa, quase que totalmente inesperada. Eu já ouvi muitas vezes que “a surpresa vai contra a motivação”, mas como será que a Apple está conseguindo atrair mais e mais popularidade desse jeito?

[via AppleInsider]

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