Brian Marshall, da Broadpoint AmTech, acredita que pelo menos um terço da receita gerada pelo iPad virá dos serviços de venda de conteúdos que a Apple está integrando ao dispositivo — incluindo também o iBooks, que não virá nos seus modelos por padrão. Tal estimativa ressalta uma antiga vontade de analistas financeiros com referência à tablet da empresa, que é apresentá-la aos investidores com um produto capaz de continuar gerando lucros animadores para sua fabricante mesmo após a compra.
Desconsiderando a nova loja de ebooks da Apple (que ainda nem foi lançada), a iTunes Store e a App Store vêm sendo muito comentadas entre esses profissionais como fontes contínuas de lucros, pois atualmente elas têm sido os maiores motivos pelos quais os usuários compram um iPod ou um iPhone. A ideia é que isso continue com o iPad, porém, ao contrário do que alguns especialistas do mercado financeiro insistem em afirmar para investidores, a Apple não se preocupa no quanto elas influenciam na receita gerada pelo hardware que vende.
Para Marshall, a Apple conseguirá vender quatro milhões de iPads em 2010, sendo possível elevar essa estimativa para sete milhões “se ele possuir potencial”. Esse número é bastante animador, mas bate de frente com uma série de opiniões negativas acerca de atrasos produção do aparelho, que influenciariam negativamente seu sucesso no mercado.
[via AppleInsider]