Todo mundo já sabe, desde o dia em que a existência da iPhone App Store foi revelada oficialmente, que a Apple não aceitaria aplicativos com material pornográfico. Isso, claro, despertou muita polêmica e vários desenvolvedores tentaram burlar tal regra, com resultados catastróficos — ou engraçados.
Eu, particularmente, não vejo o porquê do drama: a Maçã não quer vender material adulto, azar o dela, que deixa de ganhar 30% de muito (MUITO!) dinheiro. Isso, porém, não impede que as pessoas continuem lamentando e se maldizendo, como pode-se ver nesta reportagem do NewTeeVee. Claro, há também exemplos de quem usou um pouco a cabeça para contornar as imposições da Maçã, e isso tem, felizmente, se tornado a regra.
Veja o caso da Gamelink, que fez um tutorial de como alimentar um gadget da Apple com material adulto: o processo envolve baixar o filme por um computador e usar o iTunes para sincronizá-lo com iPhones/iPods. Não é o ideal nem é muito prático, mas é uma forma de vender seu peixe. Outros sites, como nota o Gizmodo, podem seguir o caminho adotado por gigantes da mídia e simplesmente remodelar seus sites para serem independentes de Flash e proverem o conteúdo pornográfico via H.264 quando detectarem que o usuário está num gadget rodando o iPhone OS (como ocorre com os sites da Digital Playground).
No fim das contas, a própria Apple criou o app mais adulto, mais pornográfico, mais perigoso de todos: o Mobile Safari, que só protege você contra phishing, e não contra pessoas sem roupa. Tem também o Photos, que pode sincronizar qualquer biblioteca no iPhoto ou pasta, sem interessar o conteúdo.
Agora alguém só precisa bolar uma forma de segurar um iPad com uma mão só, pois pr0n não há de faltar.