Se você estava confiante na possibilidade do design de o novo iPhone descoberto recentemente ser apenas um protótipo em seus primeiros dias de montagem, aqui vai uma má notícia: uma análise realizada com as impressões feitas pela Apple na carcaça do aparelho sugere que ele estava próximo de ser finalizado para produção. Caso a informação seja verdadeira, o protótipo já representava o visual final do próximo iPhone.
A análise foi feita por John Gruber, do Daring Fireball, em conjunto de outras pessoas envolvidas nos planos da Apple. O código N90_DVT_GE4X_0493
que o Gizmodo revelou estar na traseira do protótipo aparenta deixar isso claro: a primeira parte (N90
) seria o codinome da quarta geração do iPhone, enquanto a sigla DVT
supostamente significa “Design Verification Test” e indica que a carcaça do aparelho estava em um processo adiantado de análise para produção.
O motivo pelo qual isso foi bastante contestado no tempo da descoberta é que a mudança visual entre o iPhone 3GS e o novo protótipo é bastante drástica em diversos aspectos, mas isso não necessariamente significa que ele é feio. Eu estranhei um pouco ao vê-lo pela primeira vez, mas não ficaria descontente em comprar um produto similar a esse; imagino que isso seja uma questão de gosto, mas é fato que até mesmo handsets clássicos como iPods passam por mudanças visuais de tempos em tempos.
Por ter um acabamento traseiro feito com outro material (visando aprimorar a recepção de sinal celular), o protótipo realmente teria que passar por uma série de testes fora do campus da Apple em função da necessidade de avaliar suas funções de rede — não é como um Mac ou iPod, que podem ficar meses em desenvolvimento e surpreender as pessoas apenas no lançamento.
Quanto à questão de como considerar as atitudes do Gizmodo sobre o iPhone encontrado em um bar (algo que Gruber continua a explicar em seu artigo sobre o protótipo), confesso que não sei o que pensar ainda. A atitude dos membros do site pode ser considerada falta de ética ou uma infração legal a leis do Estado da Califórnia, mas, independentemente disso, eu acho que nunca destruiria a reputação de ninguém para virar “herói” por uma semana.