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Intel demonstra conectores fotônicos para substituir cobre em componentes de computadores

Que tal transmitir 6,25GB em um segundo? O tempo que você levou pra ler esta frase seria o bastante para um filme longa metragem a 720p ser transferido, usando a nova tecnologia de chips fotônicos demonstrada hoje pela Intel. Ela ainda está nos estágios iniciais, mas a possibilidade de termos conexões entre componentes transmitindo dados a 50Gbps é promissora — mas não para por aí, pois a fabricante de chips está de olho na marca de 1Tbps! (4k, alguém?)

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As possibilidades que tal avanço traz são sedutoras: a disponibilidade de fibra óptica de alto desempenho no futuro poderá conduzir o design das máquinas que usamos no dia-a-dia, de netbooks a servidores. Os componentes internos de hoje são interligados por fios ou traçados de cobre, o que limita a distância que podem manter uns dos outros.

“O problema fundamental é que sinais eletrônicos que dependem de fios de cobre estão alcançando seus limites físicos”, disse Justin Ratner, chefe de tecnologia da Intel. “A Fotônica nos confere a habilidade de mover quantidades vastas de informação de um lado pra outro em uma sala ou no planeta, a velocidades extremamente altas e de maneira exequível em custos.”

Substituir tais cabos por fibras ópticas mudaria tudo o que conhecemos sobre design de computadores. Emaranhados de cabos, por exemplo, serão coisa do passado. Quer dizer, por um tempo, até precisarmos de conexões de 50Tbps para… alguma coisa, mas vamos precisar, eventualmente. Há 15 anos você devia achar que um DVD era praticamente um reservatório ilimitado de memória. 😛

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O estágio atual dos chips fotônicos funciona da seguinte forma: cada módulo tem um transmissor de silício e um chip receptor. O transmissor dispara lasers num modulador óptico que neles codifica a informação a 12,5Gbps. Os lasers são então transmitidos até o receptor, onde são separados e direcionados a detetores ópticos que recuperam a informação, transformando-a em bons e velhos sinais elétricos.

Atualmente, a Intel emprega lasers de quatro cores para transmissões, mas a tendência é usarem-se mais comprimentos de onda diferentes e, aumentando o número de feixes de luz transmitidos, alcançar as velocidades de conexão almejadas. Mas as coisas já estão indo muito bem: “Nos laboratórios, executamos testes por 27 horas sem erros e transferimos cerca de um petabit de informação”, disse Mario Paniccia, diretor do laboratório de Fotônica da Intel. “E isso a temperatura ambiente, sem nada de mais no sistema de resfriamento.”

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Vídeo para Jedis

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Se com essa conversa toda de “luz” e “lasers” você estiver pensando na tecnologia Light Peak, calma: ela e a pesquisa com chips fotônicos são projetos independentes na Intel. Além disso, a Light Peak é algo para um futuro bem mais próximo e virá para conectar periféricos a computadores.

Em todo caso, quando conectores LIght Peak de 10Gbps chegarem ao mercado, já teremos alguma coisa melhor e mais poderosa para desejar. E a Corrida da Rainha Vermelha vai continuar, para horror da sua conta bancária. 😉

[via Wired]

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