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Há vida depois do Xserve? Muita gente acredita que sim, tem até quem não queira fazer a passagem

Intenção de continuar com o Xserve

Foi uma tremenda ursada, a Apple ter, há exatamente um mês, anunciado o fim do Xserve — por outro lado, que bom que ela anunciou isso com antecedência e já garantiu que vai prestar plena assistência a todos os aparelhos que estiverem na garantia. Com o fim iminente, fica agora a pergunta aos administradores de soluções baseadas no servidor da Maçã: há vida depois do Xserve?

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Intenção de continuar com o Xserve

Uma pesquisa conduzida pela Enterprise Desktop Alliance com 1.200 administradores de TI avaliou que apenas um terço dos responsáveis por instalações governamentais e de grandes empresas pretende trocar seus Xserves em um ano ou menos (e, em geral, soluções de acesso a arquivos migrarão para Windows, enquanto hospedagem de sites deverá recorrer a máquinas Linux/UNIX). Dos demais, metade só vai largar dos servidores quando eles derem seu último suspiro. O números não diferem tanto em pequenas empresas e no setor de educação.

Isso ajuda a dissolver um pouco a imagem de que profissionais de TI ficaram irremediavelmente ofendidos por essa decisão da Apple, mas para os que desejam continuar fiéis ao Mac OS X as soluções atuais são meio risíveis: usar um Mac mini (pequeno e limitado, inviável para data centers de médio ou grande porte) ou um Mac Pro (poderoso e trambolhudo, igualmente inviável), sem falar que ambos têm o defeito de só contar com uma única fonte de alimentação. O ideal mesmo seria poder virtualizar o Mac OS X Server em hardware não-Apple, mas pode ser um pouco de sonho demais esperar por isso — sem falar que há quem duvide da existência de uma versão do Lion para servidores.

Segundo o 9 to 5 Mac, porém, isso não deverá ser necessário: toda essa história de descontinuar o Xserve seria apenas uma forma de preparar o terreno para uma solução alternativa, que chegará tão logo os estoques dos servidores tradicionais se esgotem. Uma solução de baixíssimo consumo rodando em chips A4, quem sabe? Um “Apple TV-server”? Ou uma solução baseada na nuvem, que faça uso do data center na Carolina do Norte? Por enquanto podemos apenas imaginar o que seria, ou até mesmo se algo assim está a caminho.

[via CNET News]

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