Vamos ser sinceros: de 2007 pra cá a concorrência no mercado de telefonia celular dos Estados Unidos nunca foi iPhone vs. Android ou AT&T vs. Verizon, mas sim iPhone vs. Verizon — o melhor aparelho contra a melhor rede. Basta olhar para a quantidade de Androids em uso na AT&T para ver o que os consumidores escolhem, quando a qualidade da operadora não é uma variável.
Mas agora que a AT&T não tem mais o iPhone só para si, é hora de ela e a Verizon se enfrentarem de verdade. A vermelhinha já começou a soltar suas bombas publicitárias, mas a AT&T não está disposta a perder assinantes sem antes lutar por eles. Como sempre, as táticas de retenção por baixo dos panos foram as primeiras, mas agora as armas estão sendo mais abertas.
Desde um email relembrando que redes CDMA não permitem usar dados e voz simultaneamente, passando pela adição de 2GB ao limite de dados com tethering e culminando com a oferta de Microcells (equipamentos que transformam sua conexão doméstica à internet em sinal de celular), a AT&T pode até vir a perder hordas de clientes no próxima dia 10, mas ela não vai cair sem antes lutar.
Nessa história toda, Steve Jobs deve estar rindo litros, pois quanto mais as operadoras se matarem para reter ou ganhar clientes, mais iPhones serão vendidos para pessoas que nunca tiveram um smartphone ou, melhor ainda (para a Apple), para quem tinha um Android ou BlackBerry. Concorrência, santa concorrência.