Duas bombas na mesma semana já nos levam a repensar a veracidade da coisa: primeiro, a Bloomberg; agora, o Wall Street Journal fala sobre a possibilidade de a Apple estar mesmo trabalhando numa versão menor e mais barata do iPhone.
Internamente, o “iPhone nano” seria identificado pelo código N97
e teria cerca da metade do tamanho do iPhone 4, com uma tela de 2,3 polegadas. A ideia é que ele custe também a metade do preço do atual — a depender do subsídio oferecido pelas operadoras, quem sabe fique de graça para consumidores finais.
O WSJ também levanta no mesmo artigo um novo rumor sobre uma versão totalmente renovada do MobileMe, prevista para o verão do Hemisfério Norte. A ideia é que o serviço se torne um hub para todos os arquivos multimídia de usuários, descartando a necessidade de tanto espaço físico em futuros gadgets da Maçã — tudo estaria disponível na nuvem.
Ambos os boatos de um iPhone nano e a transformação do MobileMe num serviço gratuito já vêm de longa data. Quem sabe 2011 seja o ano deles.
Atualização (às 20h54)
O texto do WSJ parece ter recebido uma alteração posterior com detalhes sobre o design desse iPhone nano: supostamente ele teria uma tela indo de borda a borda, o que elimina o espaço pro botão Home. Os métodos de controle desse gadget incluiriam gestos, um teclado virtual e comandos de voz — mas não se sabe se isso iria muito além do que já está disponível desde o iPhone 3GS.
E mais uma coisa: para John Gruber, do Daring Fireball, a história de “metade do tamanho do iPhone 4” é muito relativa. Uma coisa a se perguntar é “metade de qual dimensão?” O blogger duvida que a tela seja menor que 3,5 polegadas e aposta que a medida à qual este rumor se refere seja a principalmente a espessura — o novo smartphone seria mais fino e com “testa” e “queixo” menores.
As histórias estão convergindo.
Atualização II (às 23h57)
Outra atualização na matéria também dá mais detalhes sobre o novo MobileMe, abrindo possibilidade de iPads e iPhones/iPods touch finalmente ganharem suporte à sincronização de dados com o iTunes sem fio. Basicamente, o conteúdo da biblioteca de usuários poderia ser acessado remotamente, pela nuvem.