Se, de alguma forma, você conseguiu comparecer à estreia do iPad 2 nas lojas dos Estados Unidos, agarrou sua nova tablet e acabou encontrando uma mancha amarelada na tela, meus pêsames. Tô de brinks! Na verdade, a mensagem para você é: não entre em pânico. Respire fundo e lembre do que houve com os primeiros iPhones 4, há alguns meses.
A imagem acima, registrada por um leitor do MacRumors, mostra o que parece ser apenas mais uma mancha provocada pelo Silano Organofuncional Z-6011 (aka “cola”) e deve sumir naturalmente em poucos dias de uso normal, uns dois ou três, à medida que ele maturar e evaporar.
O pessoal da iFixit avaliou, pelas marcações no chip A5 do iPad que desmontaram, que a idade destes gadgets desde a fabricação é de algumas poucas semanas — eles teriam sido fabricados entre janeiro e o fim de fevereiro. Diante disso, um pouco de tempo pode ser o bastante para solucionar este problema.
Atualização (12/3 às 11h)
Vejamos uma segunda opinião: pelo posicionamento destas manchas, algumas pessoas acreditam que o problema avistado em certos iPads 2 tem a ver não com a cola usada na fabricação (e, segundo o teardown feito pela iFixit, este é o iPad mais cheio de adesivo na história da Apple; vale ainda notar que, ao contrário do iPhone 4 e do iPod touch, o display não é colado no vidro). Essas manchas nas bordas teriam a ver com vazamento de luz traseira — ou “bleeding”, um fenômeno bem conhecido entre donos de TVs LCD.
Se for este o caso, a situação vai ficar um tanto tensa: até onde sei, bleeding não diminui nem some com o tempo — o máximo que se pode fazer é minimizá-lo ajustando o brilho. Diante disso, agora é a hora em que você pode entrar em pânico.
[via Engadget]