O melhor pedaço da Maçã.

Na comparação entre processadores Tegra 2 e A5, tamanho é documento e pode ditar tendência na indústria

Processador Apple A5

Menor, mais fino, mais leve: esse tipo de caracterização parece ter tudo a ver com a Apple, dado que a cada ano os produtos dela ficam cada vez mais compactos. Imagine então a surpresa dos especialistas na hora de comparar os processadores móveis Tegra 2, da NVIDIA, e A5, da Maçã, e descobrir que este tem mais que o dobro da área daquele (122 contra 49 milímetros quadrados), mesmo ambos oferecendo, em linhas gerais, recursos equiparáveis.

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Processador Apple A5

Didier Scemama, da RBS, explica o motivo para essa disparidade de medidas: o chip da NVIDIA usa uma arquitetura de fabricação de 40 nanômetros e GPU GeForce própria, enquanto o da Apple é fabricado pela Samsung com um processo de 45 nanômetros e tem GPU PowerVR SGX543, assinada pela Imagination Technologies. O resultado disso, conforme contam na Barron’s, é o A5 ser mais caro, mas em compensação ter uma performance gráfica muito superior à do Tegra 2, conforme benchmarks já comprovaram.

A questão do preço seria bem complicada para superar: enquanto a Apple desenha os próprios chips e os encomenda em quantidades absurdamente grandes para equipar iPads, iPhones, iPods touch e Apple TVs, a NVIDIA se vê forçada a atrair clientes como a Motorola com preços convidativos, o que lhe dificulta a adoção imediata de um desenho mais robusto. A performance gráfica superior, contudo, poderá acabar se mostrando tão atraente que chips maiores e mais poderosos se tornarão a norma: vai ser interessante ver como os processadores ARM estarão daqui a um ano.

[via Electronista]

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