Como estamos às vésperas da apresentação de um novo iPhone, um dos assuntos mais comentados nos Estados Unidos é a expansão do smartphone mais famoso do mundo para mais operadoras. Honestamente, eu acredito que AT&T e Verizon Wireless já são mais que suficiente para a Apple e que incluir a “rabada” do mercado de telefonia nos EUA interessaria bem menos que desbravar outras nações com 10, 100, 300 vezes mais clientes. Enfim, vamos aos últimos draminhas da T-Mobile.
O CMO da telecom, Cole Brodman, comentou ontem em uma apresentação que sua companhia está de portas abertas, apenas esperando o chamado da Apple. Enquanto ela não vem, contudo, a T-Mobile está muito bem servida de Androids: 75% dos celulares vendidos por ela durante 2011 foram smartphones; destes, 90% tinham o sistema operacional móvel do Google — ou seja, 67,5% do total. Nada mau, hein?
No mesmo dia, o executivo publicou uma carta aberta para falar especificamente sobre o iPhone. Ou melhor, para dizer que, apesar de haver 1 milhão de pessoas usando o celular da Apple na rede da operadora (estando, portanto, restritos a EDGE) e de existir o interesse de oferecer esse gadget a seus clientes com uma experiência de uso superior, a linha de Androids que ela vende é, sim, muito boa.
Opa, espera aí: um executivo de uma operadora de telefonia celular publicou uma carta aberta dizendo “Sinto muito por não vendermos o iPhone para vocês, por favor olhem para os Androids que temos, eles também são muito bons”? Beleza, um sinal claro de que o Android é mesmo a cereja no topo, a última Coca-Cola gelada no frigobar do escritório, hein? #WINNING
Ah, e se havia alguma esperança de o iPhone aparecer oficialmente na T-Mobile, ela acaba de sumir. Eu diria que, no máximo, o chip universal dele será compatível com a rede da operadora, mas os clientes terão que comprá-lo desbloqueado. Ou isso, ou Brodman está totalmente no escuro quanto a algum acordo que tenha sido feito.