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De repente, o óbvio: reviews do Kindle Fire concordam que ele não é um rival para o iPad, mas é bonzinho pelo preço

Kindle Fire

O Kindle Fire começará a ser vendido (e chegará às mãos de quem já encomendou o seu) nesta terça-feira, 15 de novembro, e como é praxe nos grandes lançamentos, os reviews começaram a pipocar por aí. Como não somos o AmazonMagazine (até porque esse nome é longo demais), não vamos entrar a fundo no assunto (quem estiver interessado pode ver imagens e um vídeo fantásticos no The Verge), mas não dá pra evitar uma perguntinha capciosa: o Kindle Fire é ou não é um iPad-killer concorrente pro iPad?

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Kindle FireResposta curta: não — e todos os reviews parecem concordar com isso.

Resposta longa: quem estiver acostumado com a experiência premium do iPad e achar que vai encontrar a mesma coisa num gadget de US$200 pode ir tirando o cavalinho da chuva, pois ele não chega nem perto. O design do primeiro Kindle com LCD é basicamente o mesmo do PlayBook (malfadada tablet da Research In Motion), ele roda uma versão defasada do Android (a 2.3, de smartphones), ele não tem acesso ao Android Market (e se você tentar visitá-lo pelo navegador a Amazon vai te mandar pra loja dela) e o uso é, basicamente, comprometido pela falta de qualidade e integração entre hardware e software (toques não registram, animações são lentas, às vezes você não sabe se um comando está sendo executado ou não foi nem sequer reconhecido, e por aí vai).

Porém, são só US$200, menos da metade do preço de um iPad. Ele é uma tablet que mergulha você de cabeça no ecossistema da Amazon.com, onde é possível encontrar todo tipo de entretenimento digital ou analógico — um dos reviews comparou o Kindle Fire a “um quiosque de vendas da Amazon”. Diante disso, é bem possível que ele venda aos milhões e acabe sendo, como os executivos da Apple esperam, um belo baque para o Android. Qual desenvolvedor vai dar suporte ao Android mais recente, se o aparelho mais popular do mercado roda uma versão defasada? Pressinto problemas no reino de Mountain View…

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Uma coisa, entretanto, ele deverá fazer: representar muito bem as tablets que realmente só servem para consumir conteúdo e assim livrar gadgets como o iPad desse rotulozinho vagabundo criado por firmas de análise para encher a bola dos PCs.

[via AppleInsider]

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