Os dois mais novos flagships das maiores fabricantes de smartphones já estão entre nós — o iPhone 12 Pro Max chegou um pouco antes, em outubro passado, enquanto o Galaxy S21 Ultra, da Samsung, foi lançado no mês passado. O que fazer, então? Colocar os dois frente a frente para todos os tipos de testes possíveis e imagináveis, claro.
Pois os primeiros comparativos surgidos na web foram os de resistência: dois canais velhos conhecidos nossos, o PhoneBuff e o EverythingApplePro, colocaram os dois maiorais da Apple e da Samsung para cair de variadas alturas e posições até que um saísse como vencedor. Os resultados? No geral, a construção mais reta e o vidro Ceramic Shield deram a vitória ao iPhone.
Nos testes do PhoneBuff (mais precisos, por serem realizados por um robô), os dois aparelhos sobreviveram às duas quedas iniciais — de costas e de lado — com danos menores, incluindo uma rachadura quase imperceptível na traseira do Galaxy. Na terceira queda, entretanto, o S21 Ultra cedeu: o vidro frontal curvo, no impacto direto com o concreto, se estilhaçou. O iPhone, por outro lado, saiu ileso do impacto.
Nas “rodadas bônus”, mais vitórias para o aparelho da Apple: ele sobreviveu 14 quedas de variadas alturas, sem nenhum problema além de danos estéticos nas laterais. O Galaxy continuou se deteriorando nessas rodadas bônus, mas ao menos continuou funcionando perfeitamente mesmo com a tela estilhaçada.
O teste do EverythingApplePro é um pouco menos preciso, porém teve resultados mais parelhos: ambos os aparelhos sobreviveram às quedas “comuns” (dos níveis da cintura e da cabeça) em múltiplas posições. Apenas em quedas mais altas, de cerca de três metros, os dispositivos cederam: o iPhone teve a traseira estilhaçada na queda de costas, enquanto o S21 Ultra sofreu o mesmo no seu vidro frontal quando ele recebeu o impacto.
Poderíamos considerar um empate técnico, mas há uma diferença: enquanto as funcionalidades do iPhone mantiveram-se intactas, o leitor de digitais do Galaxy (que é embutido na tela) deixou de funcionar. Portanto, mais uma vitória para o aparelho da Apple, ainda que por pouco.
No geral, apenas pessoas muito cuidadosas (ou muito ricas) terão a paz de espírito de usar qualquer um desses aparelhos sem uma case de proteção. Ainda assim, bom saber que as duas empresas estão promovendo avanços na resistência e na solidez da construção dos seus flagships — se vocês resgatarem na memória, afinal de contas, lembrarão que smartphones de alguns anos atrás quebravam com uma facilidade bem superior.