Retornemos aos idos de 2018; no começo daquele ano, a Apple e várias outras empresas foram processadas por negligência uma vez que elas sabiam, de acordo com a acusação, de defeitos no design dos seus chips que abriram espaço para as vulnerabilidades conhecidas como Meltdown e Spectre, as quais haviam sido descobertas pouco tempo antes.
Um ano depois, informamos que uma potencial ação coletiva contra a Apple sobre essa questão havia sido descartada pela justiça devido à alegada “leitura seletiva e egoísta” dos autores do processo. Agora, o mesmo processo foi rejeitado novamente, como divulgado pela Reuters.
Segundo as informações, as queixas giravam em torno de alegações de que a Apple ocultava as vulnerabilidades. No entanto, o magistrado disse que os demandantes não conseguiram provar que o erro estava no marketing da Apple, a qual alega que seus dispositivos eram “seguros” e construídos “com privacidade em mente”.
Além disso, ele disse que a Apple não havia alegado falsa ou enganosamente que seus novos processadores eram mais rápidos ou duravam mais do que os anteriores: “Os queixosos falharam em alegar uma deturpação afirmativa, uma omissão acionável e confiança real.” No entanto, os demandantes ainda têm até 30 de junho para contestar o caso.
Em sua defesa, a Apple disse que processos semelhantes já haviam sido arquivados contra outras fabricantes, incluindo Intel e Advanced Micro Devices (AMD). Vamos continuar acompanhando o caso, portanto.
via AppleInsider