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Voltam os rumores de que a Apple estaria negociando acordos com provedores de conteúdo para lançar um televisor

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iTVSegundo o site Quartz (relativamente novo, mas formado por alguns ex-jornalistas do Wall Street Journal), a Apple parou de tentar alguma coisa com as companhias de cabo e virou suas atenções para as provedoras de conteúdo.

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De acordo com eles, a Apple está negociando diretamente com estúdios/redes de produção para fornecer conteúdo a um aparelho (de televisão?). Entre elas estariam ESPN (da Disney), HBO (da Time Warner) e Viacom, dona da MTV Networks, do Nickelodeon e do Comedy Central. Até aqui nada de muito novo, já que essas negociações estariam acontecendo há um bom tempo. Mas a novidade mesmo ficou por conta disso:

Fontes dizem que a estratégia da Apple pode incluir a criação de seu próprio serviço de TV por assinatura, o que essencialmente faria dela uma empresa de cabo só que com conteúdo entregue inteiramente via internet. Intel, Sony e Google também estariam tentando táticas semelhantes e podem lançar os seus próprios serviços de TV por assinatura antes da Apple.

A diferença é que a Apple pretende lançar um aparelho de televisão completo, buscando controlar toda a experiência de assistir a TV, de acordo com fontes.

É aquela velha história de criar um ecossistema imbatível — e sabemos que a Apple entende disso muito bem, controlando tanto o hardware quanto o software de seus aparelhos.

Volto a repetir algo que comentei recentemente: quando os rumores envolvendo um televisor da Apple começaram, eu até acreditei na possibilidade mas, depois, passei a achar muito mais plausível a ideia de crescer (não em tamanho, mas em recursos) e melhorar cada vez mais a atual Apple TV.

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Contudo, a ideia de um televisor da Apple é cada vez mais real e plausível — até mesmo o “porta-voz” da Apple, Jim Dalrymple (do The Loop), já indicou isso:

“Essa é a última vez que eu tento mudar de lugar a Apple TV sozinho… Eu já falei demais.”

Se a Apple conseguirá produzir televisores de 55-60 polegadas em larga escala, se conseguirá oferecer esses produtos em diversos países — mesmo os que não contam com lojas oficiais da empresa (Apple Retail Stores) e se conseguirá mudar o comportamento do consumidor (que hoje adquire um televisor novo numa velocidade incompatível com os atuais iProducts) são dúvidas que permanecem no ar.

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Mas a ideia de um controle da Apple sob o formato de distribuição é muito interessante:

O aparelho de TV da Apple pode mudar o paradigma da televisão tradicional. Em vez de organizar tudo em torno de canais, a organização giraria em torno de aplicativos de redes, estúdios, e outros com conteúdos próprios. Outros recursos, como busca, podem ajudar a eliminar a noção de canal. As companhias de cabo, nesse cenário, podem se tornar apenas mais um aplicativo que os consumidores optarão ou não por pagar, em vez do núcleo do aparelho de TV.

Outra ideia da Apple seria acabar com a distinção entre a programação ao vivo e sob demanda (on-demand), permitindo que telespectadores comecem a assistir a shows ou partidas de futebol, por exemplo, minutos depois do início da exibição.

Claro que muitas empresas estão se sentido ameaçadas com esse modelo de negócios da Apple e não estão dispostas a toparem um acordo. Mas para a Maçã não é necessário fechar com todas agora, num primeiro momento. Bastaria algumas empresas-chave, com conteúdo de qualidade, para que tudo fosse ao ar. Com o sucesso natural do modelo, outras automaticamente (“obrigatoriamente”) topariam entrar no negócio.

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Levando isso tudo em consideração, fica a dúvida: o que aconteceria com a atual Apple TV se a empresa lançar mesmo um televisor?

[via MacRumors]

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