No final do ano passado comentamos o acordo entre Apple e GT Advanced Technologies, o qual cobre a criação de uma fábrica de vidro de safira em Mesa, no Arizona.
Hoje o 9to5Mac trouxe novas informações sobre essa instalação retiradas de conversas entre oficiais da Zona de Comércio Exterior americana (U.S. Foreign Trade Zone) e Jason Patton, vice-diretor de conformidade global de comércio da empresa.
Segundo o documentos, os planos da Maçã envolvem a abertura da fábrica já em fevereiro (o que é considerado até mesmo “agressivo” por Patton). O mais interessante, porém, é como a Apple planeja utilizar o vidro de safira. Veja esse trecho do documento:
Atividade proposta
2. Fornecer um breve resumo (geralmente não mais do que alguns parágrafos) da atividade proposta a ser realizada no âmbito dos procedimentos da FTZ [Foring-Trade Zone].
O Projeto Cascata [Project Cascade] conduzirá a fabricação de bens/componentes intermediários de alta tecnologia para produtos eletrônicos de consumo. Todos os componentes fabricados serão exportados. Este processo de fabricação de alta tecnologia criará um novo sub-componente crítico para produtos da Apple a fim de ser usado na fabricação de produtos eletrônicos de consumo que serão importados e vendidos globalmente. Realizando esse processo nos EUA, a Apple usará novas tecnologias de ponta para aprimorar e melhorar os produtos de consumo, fazendo deles os melhores de suas categorias.
Criação de um novo sub-componente crítico para produtos Apple que será exportado e utilizado em iGadgets vendidos globalmente? Tá com toda pinta mesmo de uma nova tela, não é mesmo? Ao que tudo indica, o vidro de safira é mais resistente a arranhões do que o Gorilla Glass utilizado atualmente — todavia nada sobre resistência a quedas/impactos foi comentado.
Além de vidro de safira, outros processos como cortes de diamantes (utilizado hoje na fabricação das molduras iPhones 5/5s, iPads e Mac Pro) também serão feitos nessa nova instalação no Arizona.
Tim Cook não estava de brincadeira quando afirmou que a produção do Mac Pro nos Estados Unidos era apenas o começo de um movimento, digamos, mais nacionalista da Apple.