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Dica de leitura: entrevista com Susan Kare, designer por trás dos famosos ícones do Mac OS

Susan Kare

Susan KareVocê sabe quem é Susan Kare? Nós já falamos bastante dela e, se você não a conhece, vale a pena ler alguns artigos que publicamos aqui no MacMagazine (em ordem cronológica):

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Zachary Crockett, do site Priceonomics, teve a chance de entrevistar Kare. Apesar de boa parte da história da designer ser bastante conhecida, Crockett nos brindou com algumas informações novas e bacanas, como por exemplo a relação dela com Steve Jobs.

Aprendi a nunca mostrar algo a Steve e apenas perguntar: “Você gosta disso?” Porque ele sempre dizia não. Ele queria que você trabalhasse mais e apresentasse algo melhor. A solução certa era apresentar várias opções e perguntar de qual ele mais gostava.

Lembram do famoso retrato pixelado de Jobs? Pois vejam a história por trás dele:

Um dia, eu [Andy Hertzfeld] fui ao seu cubículo para ver o que ela estava fazendo, e fiquei surpreso ao vê-la trabalhando em um pequeno retrato/ícone de Steve Jobs. Ícones eram apenas 32×32 pixels pretos ou brancos — 1024 pontos, no total — e eu não achava que era possível fazer um bom retrato naquele pequeno espaço, mas de alguma forma Susan tinha sucedido na elaboração de uma semelhança instantaneamente reconhecível, com um sorriso travesso, que capturou boa parte da personalidade de Steve. Todo mundo que ela mostrou gostou, até mesmo o próprio Steve.

Ser miniaturizado por Susan se tornou um símbolo de status na equipe do Mac. Ela fez mais alguns retratos para vários membros da equipe que desejavam ser imortalizados em mil pontos. Ela normalmente iria trabalhar neles no final da tarde, conversando com as pessoas enquanto posavam — e outros membros da equipe escutavam. Eu acabei conhecendo bem mais alguns de meus companheiros por conta dessas sessões.

Quando a NeXT foi vendida para a Apple em 1996, Kare embarcou em uma carreira independente, seguindo um sonho de abrir sua própria empresa de design, tendo como clientes algumas empresas como PayPal, Facebook e uma série de startups. Ela também falou um pouco sobre o seu processo criativo:

Minha filosofia não mudou — eu realmente tento desenvolver símbolos que são significativos e memoráveis. Eu comecei a desenhar ícones monocromáticos usando um editor de ícones 32×32 pixels que Andy Hertzfeld criou. Posteriormente, fui capaz de tirar proveito das ferramentas mais robustas e da maior resolução de tela, e também projetar imagens vetoriais no [Adobe] Illustrator. Mas os problemas de projetos são resolvidos quando pensamos no contexto e na metáfora — e não por ferramentas.

Se você curte o assunto, não deixe de ler a entrevista completa (em inglês). 😉

[via The Loop]

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