Beneficiar milhares de pessoas com a tecnologia do iPhone se tornou tarefa diária para o cientista George Zouridakis, desde 2005. Esqueça os aplicativos de bate-papo ou de fotos com filtro lavado, o professor de engenharia da Universidade de Houston trabalha num projeto para identificar, em poucos segundos, células cancerígenas por meio de um software desenvolvido exclusivamente para o smartphone da Apple.
O conceito é simples: a pessoa tira uma foto da lesão suspeita e a envia para o app, chamado DermoScreen. Imediatamente, é possível obter uma avaliação da imagem. No entanto, não só o telefone celular faz todo o trabalho; para garantir sua total eficácia, o dispositivo utiliza uma lente especial de aumento com custo, em média, de US$500, oferecendo uma melhor iluminação da área fotografada.
Antes de a entidade médica se manifestar sem terminar de ler o texto, a ferramenta funcionaria apenas como um pré-exame, principalmente para quem não pode arcar com um plano particular nem esperar cinco meses por uma consulta num hospital público, e precisa de um resultado rápido. Por isso, o DermoScreen ainda está em fase de testes e não tem data para ser comercializado.
Contudo, há mais de um ano alguns investidores começaram a se interessar pelo mecanismo. Isso porque uma equipe de estudantes da Universidade Wolff Centro de Empreendedorismo chamou atenção ao produzir um plano de negócios sobre o aplicativo e ganhar um prêmio de US$60.000 na competição da California Dreamin’ National Business Plan, no ano passado.
Ainda assim, Zouridakis quer adiar esse lançamento apesar de os testes iniciais revelarem 85% de precisão no diagnóstico. O motivo? O cientista prefere pesquisar mais casos para aprimorar a tecnologia do aplicativo e assegurar que ela seja mais precisa. O importante é que ele consiga mesmo ajudar as pessoas e incentivar cuidados com a saúde.
[via Business Insider]